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PF encontra cocaína em jatinho que levaria Lucas Veríssimo a Portugal

Jatinho foi interceptado em Salvador, após um “alerta”, com meia tonelada de cocaína; Polícia Federal investiga o caso

atualizado

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Lucas Veríssimo Santos
1 de 1 Lucas Veríssimo Santos - Foto: Marcelo Endelli/Getty Images

O jatinho que levaria Lucas Veríssimo, ex-jogador do Santos Futebol Clube, para Portugal foi interceptado pela polícia em Salvador com 500 kg de cocaína. O destino era o aeroporto de Tires, em Cascais. A informação foi publicada pela imprensa portuguesa na manhã deste sábado (20/2).

Além de Lucas Veríssimo, outros na lista inicial de passageiros eram Bruno Macedo, agente de Jorge Jesus; e Hugo Cajuda, de Abel Ferreira. A Polícia Federal abriu investigação para apurar o caso.

Veríssimo constava na lista de passageiros do voo, mas por conta das restrições aéreas entre Brasil e Portugal o boleiro fez a viagem um voo comercial, passando pela França. O Benfica, novo clube do jogador, confirmou que Veríssimo estava na lista, mas que o clube optou por comprar novo ticket, via Paris.

No dia 9, após um “alerta”, a Polícia Federal do Brasil apreendeu meia tonelada de cocaína na fuselagem do avião. Segundo a PF, após o piloto acusar a ocorrência de alerta de pane durante o voo para Salvador, em voo anterior, mecânicos inspecionaram a aeronave e encontraram parte da droga.

Com ajuda de Peritos Criminais Federais e de cães farejadores da Polícia Civil, foram localizados outros esconderijos com o restante da droga. A droga foi levada à Superintendência Regional da Polícia Federal, para onde também foram conduzidos os três tripulantes, a fim de prestarem depoimento.

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Lista de passageiros

João Loureiro, ex-presidente do Boavista, também estava na lista de passageiros. Ele já foi ouvido pela Polícia Federal como testemunha e, segundo a corporação, o depoimento durou cerca de quatro horas.

Loureiro não ficou retido, assim como nenhum tripulante ou passageiro. O português explicou que viajou ao Brasil no dia 27 de janeiro com o objetivo de “auxiliar um grupo empresarial”.

Segundo a PF, as investigações prosseguirão para identificação dos responsáveis pela carga ilícita, que poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão.

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