Perto do Atlético-MG, Cuca diz que é inocente em condenação de estupro
Treinador negou acusações que teria cometido estupro a uma jovem quando ainda era jogador.
atualizado
Compartilhar notícia
Cuca está bem perto de ser o novo treinador do Atlético-MG. Mas o provável retorno do técnico ao Galo não vem sendo dos mais tranquilos. Ao saber do interesse do clube no ex-comandante do Santos, parte da torcida do time mineiro se manifestou contra a contratação de Cuca nas redes sociais devido à condenação por estupro do técnico quando ainda era jogador do Grêmio, em 1987.
Cuca e mais três jogadores do clube gaúcho foram condenados em 1989 pelo crime, que ocorreu dois anos antes. Em excursão do Grêmio à Europa, os quatro atletas foram acusados de ter relações sexuais com uma garota de 13 anos. Apesar dos jogadores afirmarem que apenas um deles cometeu o ato e de forma consentida, a lei previa o caso como estupro presumido, devido à idade da garota.
Em entrevista ao site UOL, o treinador se manifestou sobre o assunto.
“Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, tentativa de abuso ou coisa assim. (…) Esse episódio de 1987 precisa ser explicado. Eu estava no Grêmio havia duas ou três semanas apenas, não conhecia ninguém. Eu jamais toquei numa mulher indevidamente ou inadequadamente. Sou um cara de cabeça e consciência tranquila”, afirmou.
Mesmo com a rejeição por parte da torcida atleticana, o treinador está mesmo bem perto de retornar à equipe mineira. Cuca treinou o Santos em 2020 e levou o time paulista à final da Libertadores, perdendo para o Palmeiras. O técnico se desligou do clube após a disputa do Campeonato Brasileiro.