Palmeiras vence mais um clássico em triunfo tranquilo contra o Santos
Peixe teve Velázquez expulso e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento no Paulistão
atualizado
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Após triunfo contra o São Paulo no meio da semana, o Palmeiras venceu o segundo clássico seguido na noite deste domingo (13/3), contra o Santos, no Allianz Parque. Os comandados de Abel Ferreira tiveram controle do jogo desde o apito inicial até o final, missão que foi auxiliada pela expulsão do zagueiro Velázquez, em lance que originou o gol da vitória do Verdão, de pênalti, anotado por Raphael Veiga.
Com a vitória, o Palmeiras se solidifica como a grande força do Paulistão, somando mais uma vitória em sua campanha invicta até aqui, liderando com folga o Grupo C. Já o Santos vive situação dramática no estadual. Com a derrota, se afastou de Santo André e Bragantino, e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento no estadual.
O jogo
O clássico começou com o Palmeiras comandando as ações. Os comandados de Abel Ferreira abafaram a saída de bola do Santos, impedindo que o Peixe conseguisse criar jogadas mais bem trabalhadas. Com Dudu e Gustavo Scarpa nas pontas, o goleiro João Paulo teve que permanecer atento com as bolas alçadas à sua área.
Com a passagem do tempo, o ímpeto palmeirense diminuiu e o time de Fábian Bustos, que conseguiu resistir bravamente à pressão inicial, passou a adiantar sua marcação e ocupar mais o campo do adversário.
No fim do 1º tempo, o Palmeiras voltou a intensificar a pressão. Aos 45, após excelente defesa de João Paulo, a bola pipocou na área e, pela segunda vez, o zagueiro Velázquez levantou demais o seu pé, acertando o rosto de Kuscevic. Cartão vermelho para o defensor e pênalti para o Verdão. Na cobrança, Raphael Veiga bateu forte, no canto direito, sem chances de defesa para abrir o placar.
2º tempo
Se no 11 x 11 estava difícil para o Santos, com um a menos, a missão se tornou ainda mais ingrata. Logo nos minutos iniciais, Rony e Jorge perderam ótimas oportunidades de ampliar.
Apesar de o Santos conseguir demonstrar alguma organização e até chegar ao campo defensivo palmeirense, as aproximações não levavam nenhum perigo, enquanto cada agressão do adversário exigia máxima atenção da defesa do Peixe e do goleiro João Paulo.