Palmeiras vai à Holanda estudar sobre grama sintética no Allianz
O clube paulista tenta alternativas para sofrer menos com o choque de agenda entre shows e jogos em sua arena
atualizado
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Assim como a gestão da Arena BsB pretende fazer no Mané Garrincha, o Palmeiras se interessa em colocar gramado sintético no Allianz Parque. Uma comitiva montada pelo clube paulista viajou na noite desse domingo para a Holanda a fim de recolher mais informações sobre o assunto.
A intenção do Palmeiras é encontrar uma solução para os problemas com a grama da arena, que constantemente recebe eventos culturais e fica prejudicada para a prática esportiva.
Um dos anseios da comitiva palmeirense é verificar se, com a implementação do gramado sintético, seria possível realizar os shows e as partidas em dias próximos. A decisão pelo piso artificial agrada à WTorre, empresa administradora do estádio do Palmeiras, mas a decisão de acatar ou não o novo modelo caberá ao time paulista.
Entre as dúvidas a serem sanadas estão o aspecto técnico do jogo (velocidade, mudança de estilo, possibilidade de lesões), além de estruturais (preço, manutenção, durabilidade).
Mané Garrincha
No último dia 7, o Metrópoles publicou que o futuro do Estádio Mané Garrincha também tende a ser no gramado sintético. Administrador da arena brasiliense pelos próximos 35 anos, o gestor Richard Dubois é entusiasta da tecnologia e vê a troca pelo piso artificial como solução para o fim das críticas ao gramado.
No Brasil, o primeiro clube a optar pelo gramado sintético foi o Athletico-PR. A escolha foi criticada no início – o time paranaense aplicou a tecnologia em 2016 e desde então tem sido certificado pela Fifa –, o sistema está mais aceito pelos clubes brasileiros e deixou de ser apontado como determinante no resultado do jogo.