Palmeiras e Atlético-MG ficam apenas no 0 x 0 pela semi da Libertadores
Em noite de pouca inspiração, Hulk perde pênalti, Diego Costa sai machucado e goleiros quase não têm trabalho
atualizado
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Dois dos melhores clubes atualmente no país entraram em campo nesta terça-feira (21/9), mas decepcionaram. Palmeiras e Atlético-MG se enfrentaram no primeiro encontro das semifinais da Libertadores, no Allianz Parque, mas apesar das expectativas, não saíram do 0 x 0.
Na primeira etapa, as duas equipes se movimentaram muito e buscavam brechas, mas os espaços quase não apareciam para nenhuma das duas. Apesar de um maior controle de jogo por parte do Galo, Weverton pouco trabalhou, assim como Everson.
No fim do primeiro tempo, após pênalti de Gustavo Gómez em Diego Costa, Hulk mandou a bola na trave desperdiçando as principal oportunidade da etapa inicial.
Com a bola rolando na segunda etapa, as duas equipes pouco criavam, mas brigavam muito por cada bola. Cuca e Abel mexeram, mas o panorama pouco mudou. A maioria das chances criadas vinham de bola parada, mas praticamente não complicavam os goleiros.
As duas equipes voltam a se enfrentar pela Libertadores na próxima terça-feira (28/9), no Mineirão às 21h30.
Primeiro tempo
Em um clima eletrizante, a partida começou movimentada e bem disputada. O Palmeiras tentava sufocar, mas o Atlético-MG conseguiu neutralizar as primeiras investidas dos donos da casa.
O Galo precisou de cerca de 5 minutos para equilibrar a dinâmica da partida e passou a cercar a área alviverde. Felipe Melo precisou derrubar Hulk para impedir uma das tentativas. O camisa 7 bateu a falta, mas a bola não levou perigo para o gol de Weverton.
Aos 10, os mandos pareciam invertidos. A equipe mineira o trocava passes em busca de uma brecha na defesa palmeirense que não dava espaços. O Verdão aguardava um contra ataque, e aos 12 Rony partiu em velocidade, mas chutou fraco para defesa tranquila de Everson.
Na altura dos 24, Hulk fez ótima jogada pela esquerda, cruzou na medida para Zaracho que tentou de bicicleta, mas mando para longe.
O time mineiro seguia se movimentando bem dentro de campo, buscando diferentes possibilidades para atacar. Bem postado, o Palmeiras praticamente obrigava os comandados por Cuca precisavam apelar para os cruzamentos, que pouco cobravam de Weverton.
A partida caminhava para o fim da primeira etapa, e após excelente jogada, Jair achou Diego Costa que foi atropelado dentro da área por Gustavo Gómez. Hulk bateu e carimbou a trave direita, desperdiçando a principal chance dos 45 minutos iniciais.
Segundo tempo
De forma muito semelhante com a forma que terminou a primeira etapa, o Galo iniciou com maior controle da bola e tomava a iniciativa em busca do gol. Logo aos 3 minutos, Hulk arriscou de longe a bola passou rente ao gol palmeirense.
A equipe mineira seguia buscando chegar ao ataque com mais perigo, mas a defesa alviverde se mantinha bem postada evitando investidas mais contundentes.
Por volta dos 8 minutos, baixa no Galo. Diego Costa sentiu e acabou sendo substituído por Keno.
O Atlético-MG seguia pressionando, mas o Palmeiras praticamente não sofria. Quando apostava em um contra-ataque, a equipe da casa logo era frustrada. Nenhuma das duas equipes conseguia finalizar com perigo. Boa parte das jogadas ofensivas vinham por cima, e quase sempre, sem efetividade.
Se faltava inspiração, sobrava luta das duas partes. Mesmo sem apresentar a qualidade técnica esperada em um confronto deste porte, as duas equipes brigava, firmemente pelas bolas.
Por volta dos 30 minutos, apesar das substituições dos dois lados, os dois times pareciam estar cansados, mas não desistiam.
Com 35 jogados, Hulk tentou com cobrança de falta de longa distância e a bola passou com perigo pelo lado esquerdo do gol palmeirense.
Apesar das tentativas, nenhuma das duas equipes conseguiu construir algo que causasse problemas ao rival e assim se manteve até o apito final
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