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Organizador do voo que matou Sala é condenado a 18 meses de prisão

No dia 21 de janeiro de 2019, o pequeno avião que transportava o atacante caiu no Canal da Mancha. Sala ia assinar o contato com o Cardiff

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Emiliano Sala
1 de 1 Emiliano Sala - Foto: Reprodução/Instagram
O organizador do voo que resultou na morte do jogador de futebol Emiliano Sala em 2019 foi condenado nesta sexta-feira a 18 meses de prisão por contratar um piloto que ele sabia que não possuía a qualificação necessária para a função.

No dia 28 de outubro, o júri popular de um tribunal em Cardiff, no País de Gales, já havia considerado David Henderson, de 67 anos, culpado por imprudência e negligência suscetíveis de colocar o avião em situação de perigo, após um processo de duas semanas e sete horas de deliberação. Ele reconheceu sua culpa por transportar um passageiro sem autorização válida.

O pequeno avião particular, em que viajavam o piloto David Ibbotson e o jogador de 28 anos, caiu no Canal da Mancha no dia 21 de janeiro de 2019. O atacante do Nantes seguia para a capital de Gales, onde tinha assinado um contrato de 17 milhões de euros (cerca de 105 milhões de reais) com o Cardiff City.

O corpo do jogador argentino foi recuperado do interior da aeronave mais de duas semanas após o acidente, a uma profundidade de 67 metros. Mas o corpo do piloto de 59 anos não foi encontrado.

Segundo a versão da acusação durante o processo, o réu deveria pilotar a aeronave, mas como estava de férias em Paris com sua esposa, confiou a missão a David Ibbotson, que não possuía licença de piloto comercial. Sua qualificação para este tipo de aeronave havia expirado e ele não possuía a competência necessária para a realização de voos noturnos.

Em março de 2020, o British Air Accident Investigation Office considerou, em seu relatório final, que o piloto David Ibbotson foi “provavelmente” intoxicado com monóxido de carbono do sistema de escapamento do motor.

As conclusões apontam que Ibbotson perdeu o controle do avião durante uma manobra realizada em velocidade muito elevada, “provavelmente” para evitar o mau tempo. A aeronave voava a 435 km/h no momento do impacto com a água, impossibilitando a sobrevivência de seus ocupantes.

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