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“O Vasco não é Disney”, dispara Felipe Bastos após saída do clube

Em entrevista ao ge.globo, o jogador falou sobre a discussão acalorada com o técnico Sá Pinto e enumerou problemas que culminaram na queda

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Rafael Ribeiro/Vasco
Felipe Bastos mandando beijo
1 de 1 Felipe Bastos mandando beijo - Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

O meio-campista Felipe Bastos está sem clube desde dezembro, quando seu contrato com o Vasco acabou. Antes disso, porém, ele havia sido afastado do elenco por causa de uma discussão com o então técnico Ricardo Sá Pinto. Identificado com o time cruz-maltino, ele admitiu ter sentido muito o rebaixamento à Série B, mas revelou que não sentia o grupo focado.

“Alguns jogadores não entenderam a grandeza do Vasco, até pela situação que a gente vive, o torcedor não consegue ir a São Januário e estar presente em todos os jogos. Algumas derrotas precisam ser dolorosas e te dão um alerta. Isso (ausência de torcida) fez com que a gente perdesse um jogo, lógico que sentia ali, mas não sentia com o mesmo fervor que tem de sentir qualquer derrota. E ia para o outro jogo pensando: ‘Se eu ganhar ou perder é a mesma coisa’. Teve uma frase que falei é que o Vasco não é Disneylândia. Isso eu falei lá dentro. Alguns jogadores realmente achavam que estavam na Disney porque não tinha torcedor”, desabafou Felipe Bastos, em entrevista ao ge.globo.

A reta final do Vasco no Brasileirão ocorreu sem a presença do meio-campista. Ele foi afastado no início de dezembro ao ter uma discussão acalorada com o então técnico português Ricardo Sá Pinto.  De acordo com Felipe Batos, o bate-boca ocorreu na sala do treinador no dia seguinte ao duelo diante do Defensa y Justicia, que eliminou o Vasco da Copa Sul-Americana. Ele chegou a questionar a decisão do técnico ao ser impedido de entrar em São Januário, mas foi no dia seguinte definiu-se seu afastamento.

A conversa com Sá Pinto

“Ele me chama na sala dele para conversar. Ele disse: ‘Você sabe que pode ficar fora de qualquer jogo que eu escolher’. Falei: ‘Claro, o senhor é o treinador e escolhe’. Aí ele começou a se exaltar e a falar alto: ‘Você tem que me respeitar como treinador’. Eu falei: ‘Te respeito como treinador, mas você não precisa falar alto. Só estamos eu e você na sala, estamos conversando'”, afirmou o jogador. A conversa continuou até partir para a gritaria. “Ele ficou possesso, começou a falar alto, gritar… Quando ele botou o dedo na minha cara, eu falei: ‘Cara, eu te respeito como treinador, mas você não é meu pai para ficar falando assim comigo. Então fala baixo, e a gente conversa normal’. Ele falou mais alto, a gente se exaltou, e um falou alto com o outro. Aí eu saí da sala, e ele falou: ‘Vai treinar afastado'”, descreve o jogador.

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