“O Grêmio não sobreviveria”, diz presidente do clube sobre volta em 2021
O mandatário tricolor acredita que a mistura entre política e futebol esteja atrapalhando o retorno e que ele é necessário para os clubes
atualizado
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O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, afirmou nesta sexta-feira (08/05) que o clube não tem condições de se manter, caso o futebol só retorne em 2021 no Brasil. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o dirigente tentou explicar que a volta aos campos não se trata de política.
“Teríamos que suspender todos nossos compromissos com a folha de pagamento, suspender contratos. O Grêmio não sobreviveria se voltasse só no final do ano. É absolutamente impossível para qualquer clube brasileiro”, garantiu Bolzan.
O mandatário tricolor acredita que a mistura entre política e futebol esteja atrapalhando o retorno. “Independentemente do prazo que voltem, o importante é que voltem. Querer jogar parece que virou uma questão política. Não é isso. Nós gerimos futebol, e misturar política com futebol, sinceramente, não dá certo. Quero dizer que será fundamental que isso aconteça, mesmo com um calendário que perpasse 2020.”
Ao lado do Internacional, o Grêmio foi um dos único clubes do país a reiniciar os treinos no CT. Jogadores, comissão técnica e funcionários fizeram testes do novo coronavírus. Além disso, o time tem adotado protocolo rígido de segurança para evitar o contágio.
Embora tenha adotado cuidados e determinado o reinício dos treinos, o Grêmio ainda não vislumbra uma data para a volta dos jogos.