O fracasso do milionário PSG de Messi, Mbappé e Neymar
Pelo segundo ano consecutivo o PSG foi eliminado nas oitavas de final da Champions; trio de ataque é cobrado e pressão por títulos aumenta
atualizado
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Essa semana, mais precisamente na quarta-feira (8/3), com a eliminação nas oitavas de final para o Bayern de Munique, o PSG somou mais um fracasso na Champions League para a sua história.
O inicio de temporada 2022/23 no Parc des Princes até começou bem, inclusive iludindo muitos torcedores que acreditavam que esse ano o clube parisiense iria conquistar a tão sonhada Champions.
Antes da pausa para a Copa do Mundo, o time comandado por Galtier esteve invicto, onde somou incríveis 18 vitórias e quatro empates em 22 jogos. No entanto, o período pós Mundial mudou os rumos do clube.
Voltando da Copa do Mundo, o PSG entrou em campo em 16 oportunidades, onde conquistou nove vitórias, empatou uma partida e perdeu nas outras seis oportunidades.
Pós-Copa do Mundo
Para muitos, o desempenho caiu bruscamente pelo fato dos jogadores terem perdido a vontade de terminar a temporada tendo em vista que o Mundial foi no meio do calendário europeu.
É inclusive um ponto discutido para o rendimento abaixo de Messi, atual melhor jogador da mundo pela Fifa, que antes de embarcar para o Catar marcou 12 tentos e 15 assistências em 20 jogos pelo PSG. No retorno para o clube, foram apenas seis gols e duas assistências em 10 jogos e atuações fracas nos dois jogos das oitavas de final da Champions contra o Bayern.
Outro ponto em que Lionel Messi é bastante criticado é pelo fato de na Champions passada, quando o PSG foi eliminado para o Real Madrid, o argentino não participou de nenhum gol nos dois jogos, assim como este ano contra os alemães.
A crítica também se estende a Neymar Júnior, que mesmo machucado é alvo do massacre. Esta semana o jornal L’Équipe afirmou que o clube foi negligente ao contratar o brasileiro tendo em vista o histórico de lesões do atacante.
Com isso, a dupla Messi e Neymar deve deixar o PSG após o término da temporada europeia. O argentino tem contrato até junho e dificilmente irá permanecer na equipe, enquanto Neymar tem o futuro incerto.
Porém, as críticas não ficam apenas no Hermano e no brasileiro. Indo para as arquibancadas, o torcedor também chia pelo elenco curto onde acaba dependendo de jogadores poucos renomados como Ekitike, Zaire-Emery, Bitishiabu, Carlos Soler, Mukiele, Fabián Ruiz e companhia, enquanto o Bayern de Munique fazia trocas de alto nível já que tem no banco de reservas jogadores como Gnabry, Mané, Sané, João Cancelo e Sarr.
Do tão falado trio, o único que se “salva” das críticas é o francês Kylian Mbappé, que faz mais uma temporada espetácular com a camisa parisiense, somando 30 gols e oito assistências em 30 jogos, além de boas atuações na Copa do Mundo do Catar.