No Mané, filho ganha camisa do Cruzeiro e presenteia o pai: “Emoção”
Professor de educação física Luiz Queiroz, de 41 anos, e o filho Davi, de 14 anos, comemoram Dia dos Pais antecipadamente no estádio
atualizado
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Entre os torcedores que foram neste sábado (13/8) à Arena BRB Mané Garricha para assistir ao jogo de Cruzeiro e Chapecoense, que o Metrópoles traz a Brasília, estão Luiz Queiroz, de 41 anos, e o filho Davi, de 14 anos.
Eles exibem um cartaz que chamou a atenção entre a Nação Azul. “Me ajuda a presentear o meu pai com uma camisa do meu Cruzeiro.” O apelo deu certo. O Metrópoles atendeu ao pedido e o presenteou o jovem, que influenciou o pai a torcer para o Cruzeiro.
Para o professor de educação física Luiz Queiroz, o Dia dos Pais será comemorado antecipadamente. “Que emoção, cara!”, comemorou.
Os moradores de Vicente Pires, cidade distante 17km do centro de Brasília, chegaram no início da tarde para acompanhar à partida válida pela 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. “Vamos ganhar de três gols para cima”, apostou Luiz, pouco antes de a bola rolar na arena.
A história de amor entre Luiz e o Cruzeiro começou de uma forma, digamos, meio torta. Ele adotou o time pela paixão do filho, influenciado por tios mineiros. “O amor veio pelo filho. Virei cruzeirense pelo filho. Acredita?”, brinca, sem revelar o antigo clube do coração.
O menino, que idealizou o apelo, ficou contente ao saber que ganharia a camisa. “Opa, bom demais”, disse rapidamente. Para felicidade total, o menino espera (e acredita) a vitória.
Essa é a segunda vez em que pai e filho assistem a uma partida do Cruzeiro na Arena BRB Mané Garrincha. Programa de une os dois mesmo em casa. A primeira vez foi em 2016. “Sempre assistimos juntos, torcermos. É um momento muito nosso”, confidencia Luiz.
A tristeza passou
O Cruzeiro é líder da Série B com 52 pontos. Já a Chapecoense marca 25 e está na 16ª colocação, próximo da zona de rebaixamento.
Pai e filho sofreram com o rebaixamento do Cruzeiro em 2021, mas garantem que a má fase já passou. “A tristeza já passou. Agora é focar em subir para a Série A, mas chegar lá”, conclui Luiz.