Neymar é finalista da Bola de Ouro da Fifa. Jogador de Goianésia disputa o Prêmio Puskas
A classificação torna o brasileiro ainda mais valioso, justamente quando clubes europeus voltam a falar na cobiça pelo jogador do Barcelona
atualizado
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Neymar é um dos três melhores jogadores do mundo e vai concorrer ao prêmio máximo do futebol. A Fifa divulgou nesta segunda-feira os três finalistas para o prêmio Bola de Ouro e o brasileiro, pela primeira vez em sua carreira, faz parte deste seleto grupo. Ele concorre contra Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Além dele, o jogador Wendell Lira, ex-Goianésia, disputa entre os três gols mais bonito do ano no Prêmio Puskás.
A última vez que o país teve um representante entre os finalistas da Bola de Ouro foi em 2007, quando Kaká levantou a taça. O jejum brasileiro ocorreu depois de uma avalanche de títulos da Bola de Ouro, com três de Ronaldo, dois de Ronaldinho, um de Rivaldo e um de Romário.
Vivendo seu melhor momento dentro de campo, Neymar, que tem 23 anos, tem desequilibrado jogos e ameaçado uma disputa quase pessoal entre Messi e Ronaldo, que dominam o futebol da Espanha desde 2010. A última vez que outro jogador foi o artilheiro do Campeonato Espanhol ocorreu quando o português nem mesmo estava no Real, em 2009. Na Bola de Ouro, o domínio da dupla também tem sido total. O argentino ganhou todas as edições do troféu entre 2009 e 2012. Já o português ficou com os troféus de 2008, 2013 e 2014.
Superação
A melhor posição de Neymar havia sido um quinto lugar em 2013. Em 2015, porém, os problemas de ligamento de Messi abriram caminho para o brasileiro, que já é o artilheiro do Campeonato Espanhol, com 14 gols em 13 rodadas. Ele ainda teve participação direta em 19 dos 33 gols da equipe no torneio, 57%. Mas foi sua atuação no dia 21 de novembro, contra o Real Madrid, que o colocou como um dos destaques do ano. A votação, porém, foi concluída no dia 20 de novembro.
Em apenas dois anos de Barcelona, Neymar passou de um status de promessa a um dos pilares da atual campanha do clube. Jogadores adversários que o criticavam por seu estilo também viram um jogador que amadureceu, evitou cortes de cabelo mais ousados e passou a ser mais generoso com os companheiro no momento do gol.
Puskas
Wendell Lira, do Goianésia, ainda está na final do troféu do gol mais bonito do ano, ao lado de Messi e Florenzi, do Roma.
Entre os treinadores, os finalistas são Jorge Sampaoli, que comandou o Chile na conquista da Copa América, Luis Enrique, do Barcelona, e Pep Guardiola, do Bayern de Munique.
As três melhores jogadoras do mundo finalistas da premiação da Fifa são Carli Lloyd (EUA), Miyama (Japão) e Sasic (Alemanha). Pela primeira vez em mais de uma década, a brasileira Marta não faz parte do grupo das finalistas.
Para votar e escolher a eleger o gol mais bonito do ano, basta acessar o site da Fifa.
Wendel Lira, do Goianésia
Alessandro Florenzi, do Roma
Lionel Messi, do Barcelona