Muro da Gávea, sede do Flamengo, amanhece pichado: “Democracia”
O protesto ocorre um dia depois de a diretoria do time rubro-negro se reunir com autoridades em Brasília em busca de solução para trinar
atualizado
Compartilhar notícia
Os protestos contra a diretoria do Flamengo após visita ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que começaram nas redes sociais, chegaram à sede do clube. Nesta quinta-feira (21/05), os muros da Gávea amanheceram pichados com mensagens contra o presidente Rodolfo Landim.
“Somos democracia, “Landim e Bap fascistas” e “Clube do povo” eram algumas das frases estampadas na parede rubro-negra.
O nome do massagista do Flamengo, Jorginho, que morreu por causa do novo coronavírus, também foi lembrado no protesto.
A manifestação ocorre um dia depois de a cúpula do Flamengo se reunir com autoridades em Brasília em busca de uma solução para retornar aos treinamentos. Horas depois do registro, o clube já tinha apagado as mensagens com tinta branca.
O muro da Gávea foi pixado durante a madrugada. pic.twitter.com/ZVZsVOtMqC
— EuclidesFla (@EuclidesFla) May 21, 2020
Conforme mostrou a TV Globo com imagens de helicóptero, o time chegou a trabalhar no Ninho do Urubu nessa quarta (20/05), sem autorização do governo do Rio.
O movimento em Brasília tem como objetivo encontrar um caminho alternativo para retomar as atividades. Caso não chegue a um consenso com as autoridades cariocas, o Flamengo teria um plano B no DF.
As conversas, no entanto, ainda estão no começo. Prova disso é que os donos de CTS em Brasília nem sequer foram consultados, conforme revelou o Metrópoles nesta quinta.