MPDFT cobra numeração de cadeiras no Mané Garrincha
Segundo o Ministério Público, a arena descumpriu Estatuto do Torcedor durante a Supercopa do Brasil, no último fim de semana
atualizado
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Em campo nesse domingo (16/02/2020), o Flamengo mostrou que manteve a superioridade adquirida em 2019 e bateu o Athletico-PR por tranquilos 3 x 0 e conquistou o título da Supercopa do Brasil. Fora do gramado, porém, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) viu problemas. Segundo o órgão, um grupo de fiscalização esteve presente no Mané Garrincha, palco do duelo, viu notou o descumprimento do Estatuto do Torcedor.
O MPDFT observou problemas no acesso em alguns portões, que tiveram público em excesso. Além disso, a numeração dos assentos não foi respeitada. O órgão informou ainda que tanto a Arena BSB, consórcio responsável pelo Mané Garrincha, e a empresa contratada para realizar a venda dos ingressos para o duelo serão oficiadas para prestar esclarecimentos.
“Ao comprar o ingresso pela internet, o torcedor recebia uma mensagem que informava que a escolha dos assentos era livre, mesmo o bilhete estando numerado”, explicou o procurador de Justiça Antonio Marcos Dezan, que também esteve presente na inspeção.
Melhorias
O jogo, que recebeu 48.009 espectadores, também teve melhorias em relação a outras partidas na maior arena brasiliense. De acordo com o MPDFT, os principais aperfeiçoamentos foram em relação à sinalização no espaço e também no sistema de detecção de incêndio.
Outro lado
Em nota, a Arena BSB afirmou respeitar o Estatuto do Torcedor e que a venda de bilhetes foi de inteira responsabilidade da empresa contratada para prestar este serviço.
“A Arena BSB informa que respeita o Estatuto do Torcedor e obedece todos os seus dispositivos legais. A respeito da venda de ingressos para o jogo da Supercopa no último domingo, 16 de fevereiro, esclarece que foi de responsabilidade da empresa contratada para venda de ingressos. Informa ainda que aguardará a notificação para se manifestar oficialmente sobre qualquer questionamento das autoridades”.