“Místico”, estádio do Sevilla bate Bernabéu e Camp Nou em votação
Diego Forlán, Fernando Hierro, Gaizka Mendieta, Robert Pires, Fernando Morientes e Frédéric Kanouté elegem os estádios mais complicados
atualizado
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Jogar nas casas de Real Madrid e Barcelona – Santiago Bernabéu e Camp Nou, respectivamente – não costuma ser tarefa fácil para o rival. Mas engana-se quem pensa nelas como as mais temidas na Espanha. A liga espanhola perguntou a alguns de seus embaixadores quais os estádios mais complicados em que atuaram: o Ramon Sanchez-Pizjuan, do Sevilla, foi o escolhido.
O primeiro a responder foi o uruguaio Diego Forlán, que fez história com o Villarreal. O atacante apontou a casa do Sevilla como a mais complicada. “Eu nunca marquei um gol lá”, justificou.
Para Gaizka Mendieta, ídolo do Valencia, existem alguns estádios espanhóis que fazem o jogador se sentir desconfortável. O do Sevilla está entre eles. “As casas de Sevilla, Betis (Benito Villamarín), Atlético de Madrid (Vicente Calderón/Wanda Metropolitano) e Osasuna (El Sadar/ Reyno de Navarra) são muito difíceis. Quando você joga lá, tem de lutar pelos seus objetivos até o fim, é desconfortável”.
O francês Robert Pirés, que assim como Forlán defendeu as cores do Villarreal na LaLiga, seguiu essa mesma linha de raciocínio e também destacou os rojiblancos: “Acho que o do Sevilla, pela paixão dos fãs”.
Outras escolhas
Já para Fernando Hierro, lendário zagueiro do Real Madrid , o palco mais hostil para os visitantes, principalmente os de Madrid, fica na Itália: “Nunca foi fácil jogar em Milão, era complicado. Um estádio muito parecido com o Bernabéu, muito intenso”.
Por fim, Fernando Morientes e Frédéric Kanouté ainda citaram diferentes estádios da Espanha. O espanhol relembrou a dificuldade que as casas de Atlético e Barcelona causavam, mas acabou optando pelo místico estádio valencista: “O que eu sempre lembro é o Mestalla, a multidão de lá tinha algo especial. A atmosfera sempre afetava o jogo, por isso eu escolho o Mestalla”.
O francês, que também atuou pelo Sevilla na Espanha, onde foi multicampeão, fugiu do convencional, escolhendo o El Molinón: “Vou de Real Sporting de Gijón, pois a primeira vez que joguei lá foi uma loucura. Os fãs, a atmosfera… foi tudo muito louco. Eles amam o futebol”.