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Neymar seria, invariavelmente, um grande personagem na abertura das quartas de final da Champions League. E as atenções ao redor do brasileiro iam além de moicanos, redes sociais ou qualquer outra discussão superficial, diante do que realmente está no horizonte: o título continental que o Paris Saint-Germain tanto persegue.
Mesmo com desfalques, os parisienses nunca tiveram tanto potencial para buscar a Orelhuda quanto nesta campanha. É uma equipe mais consistente e numa competição aberta, seja pelas condições excepcionais ou pelo equilíbrio geral. E, até mesmo pelos desfalques, Neymar teria que chamar mais o jogo para si. Seria uma noite para apresentar a candidatura dos franceses à taça.
O que aconteceu no Estádio da Luz não fugiu muito do script que se previa antes da partida: uma Atalanta melhor organizada dificultou bastante ao PSG, independentemente do investimento muitíssimo inferior. Neymar era quem sustentava as pretensões de sua equipe, e ainda mais numa noite em que os companheiros não colaboravam. O camisa 10 fazia uma partidaça, mas o gol não veio por erros do próprio craque na finalização, e a classificação estava nas mãos dos italianos. Porém, quando teve apoio, com a entrada de Kylian Mbappé e também a surpreendente inspiração de Eric Choupo-Moting, Neymar resolveu. Não com gols, mas com passes que abriram os caminhos aos parisienses, num clímax digno dos melhores roteiristas.
A virada incrível reforça a noção de que este pode ser o ano do PSG. Neymar, com toda a repercussão ao redor de seu nome, fez valer as expectativas.
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