Meia dos Estados Unidos se recusa a cantar hino americano
Megan Rapinoe protesta contra o presidente Trump, a federação americana e a favor das causas LGBT
atualizado
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A meia Megan Rapinoe, da seleção americana de futebol feminino, parece estar seguindo uma tendência iniciada por Colin Kaepernick em 2016. Há três anos, o ex-quarterback do San Francisco 49ers começou a se ajoelhar durante a execução do hino nacional americano como uma forma de protesto contra a brutalidade policial dirigida contra as minorias.
Durante os jogos da seleção americana na Copa do Mundo de Futebol Feminino, Rapinoe tem se recusado a cantar o hino nacional de seu país e a colocar a mão no peito durante a solenidade. “Eu provavelmente nunca colocarei minha mão de novo sobre o coração. Provavelmente nunca cantarei o hino nacional de novo”, declarou Rapinoe, em entrevista ao Yahoo Sports.
O motivo: protestar contra o presidente Donald Trump, a federação de futebol americana e a desigualdade no país. “Trump é uma pessoa machista, misógina, racista, de mente pequena e ruim”, declara. Já suas críticas em relação à federação americana teriam sido motivadas por uma proibição aos seus protestos.
Megan Rapinoe tem 35 anos, é campeã do mundo e já venceu uma medalha de ouro pelos Estados Unidos.