Massagista preso por engano volta a trabalhar no Náutico
Paulo Mariano ficou 23 dias detido, acusado erroneamente de ter participado de um assalto a ônibus, em 2018
atualizado
Compartilhar notícia
Paulo Mariano, massagista do Náutico, voltou a trabalhar no clube nessa terça-feira (24/3). O massoterapeuta retornou ao trabalho após passar 23 dias preso por engano, por um crime que não cometeu. Nesta quarta, ele foi recebido de volta no time dos Aflitos e contou um pouco do que passou enquanto esteve detido.
Mariano ficou detido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). Em entrevista ao site Globo Esporte, o massagista contou detalhes do que viveu.
“Ficava me segurando para não chorar, para ninguém querer vir mexer comigo, mas ficava com aquela angústia, aquele sofrimento. Foram os piores dias da minha vida. Ir para uma prisão sem ter feito nada… ficava com angústia no coração. Eu me apeguei muito a Deus, que ele mostrasse o caminho, usasse pessoas para me ajudar”, conta.
O clube não demitiu Paulo Mariano. O Náutico apoiou o jogador e o recebeu com festa na volta do profissional ao clube. No momento da prisão, o Náutico chegou a divulgar uma nota oficial em seu site alegando a inocência do massoterapeuta e colocou seu corpo jurídico à disposição de Mariano.
O massagista foi acusado de participar de um assalto a ônibus em 2018, mas teve o nome e aparência confundidos com outra pessoa. Mariano foi preso no dia 24 de fevereiro.