Marco zero: começa nesta segunda obra do estádio do Atlético-MG
As máquinas iniciarão a terraplanagem no terreno, em fase definida pelos responsáveis pela obra como “marco zero” da construção da Arena MRV
atualizado
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Ainda que sem os jogadores em campo, a segunda-feira (20/04) tem tudo para ser um dia marcante na história do Atlético-MG. Afinal, nesse dia 20 de abril, as máquinas iniciarão a terraplanagem no terreno do futuro estádio do clube, em fase definida pelos responsáveis pela obra como “marco zero” da construção da Arena MRV.
O estádio do Atlético-MG terá capacidade para 46 mil torcedores e vai estar localizado no bairro Califórnia, na região Noroeste de Belo Horizonte. A previsão é de que as obras tenham duração de até 30 meses, o que permitira a sua inauguração no fim de 2022, caso não ocorram atrasos nas obras de construção.
“É um momento muito especial para a massa atleticana. Nosso sonho de ter um estádio próprio começa, efetivamente, a se tornar realidade. É um grande presente e um orgulho enorme para todos os atleticanos. Agradeço, de coração, a todos que estão ajudando o Galo a construir a melhor arena do Brasil”, declarou o presidente Sergio Sette Câmara ao site oficial do clube.
O Atlético-MG e os responsáveis pela obra esperam, a partir do conceito de arena multiuso, viabilizar a atração de shows e eventos ao estádio, que prevê 40 bares, 68 camarotes e 2.400 vagas de estacionamento, além de uma área verde de 26 mil m².
⚽️? Máquinas em campo! Obras da @ArenaMRV começam nesta segunda-feira: https://t.co/WYq72vskZ1#Galo ?? pic.twitter.com/ufYdsVmS5B
— Atlético (de?) (@Atletico) April 19, 2020
O terreno de 130 mil m² que abrigará o estádio foi doado pelo empresário Ruben Menin, fundador da MRV Engenharia. O projeto da arena é de responsabilidade do arquiteto Bernardo Farkasvölgyi. E a Racional Engenharia será a empresa a realizar a obra.
Para ter recursos suficientes para construir o estádio, o Atlético-MG vendeu 50,1% do shopping Diamond Mall para a Multiplan por R$ 250 milhões em setembro de 2017, valor que chegou aos R$ 296,8 milhões em função das correções monetárias. O clube ainda arrecadou R$ 60 milhões com a venda dos naming rights para a MRV e espera obter mais R$ 100 milhões com a negociação de cadeiras cativas, sendo que 60% desse valor vai ser assegurado pelo BMG.
Além dos recursos investidos na construção do estádio, o projeto prevê a destinação de cerca de R$ 80 milhões serão em obras de melhoria na infraestrutura urbana da região.