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Marco Aurélio Cunha deixa futuro do técnico Vadão nas mãos da CBF

O dirigente evitou projetar a continuidade ou a possível saída do comandante, assim como elogiou o trabalho realizado pelo treinador

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Vadão com o casaco da Seleção Brasileira
1 de 1 Vadão com o casaco da Seleção Brasileira - Foto: Reprodução/Twitter

Um dia depois de a Brasil ser eliminado pela França nas oitavas de final do Mundial Feminino, o coordenador de Seleções Femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, afirmou nesta segunda-feira (24/06/2019), em Le Havre, que o futuro do técnico do time nacional, Vadão, está nas mãos do presidente da entidade, Rogério Caboclo.

O dirigente evitou projetar a continuidade ou a possível saída do comandante, assim como elogiou o trabalho realizado pelo treinador. A eliminação da equipe brasileira ocorreu com uma derrota por 2 x 1 para as francesas, anfitriãs da competição, em confronto definido apenas na prorrogação no último domingo (23/06/2019).

“Acho que ele (técnico da Seleção) fez uma ótima Copa (do Mundo), independentemente das críticas de costume contra ele. Agora quem decide o futuro da Seleção é o presidente da CBF. Sou tão funcionário da CBF quanto o Vadão”, ressaltou Marco Aurélio, em entrevista coletiva na porta do hotel onde o time de Marta estava hospedado, antes de seguir ao aeroporto para embarcar no voo de volta ao Brasil.

O coordenador também deixou claro que estaria preparado para a sua própria demissão do cargo que ocupa atualmente. “Se (os dirigentes) acharem, chegando ao Brasil, que nosso tempo (dele e de Vadão) deu, a gente vai entender. Se quiserem que a gente prossiga, a gente prossegue. Estou com a minha consciência absolutamente tranquila. Fiz tudo o que eu pude por essa Seleção”, completou o dirigente.

Marco Aurélio ainda exaltou o desempenho da Seleção Brasileira no Mundial, no qual, antes da eliminação sofrida diante das francesas, conquistou vitórias sobre Jamaica (3 x 0) e Itália (1 x 0), além de ter sido derrotada pela Austrália (3 x 2) na fase de grupos da competição.

“Foi uma derrota muito sofrida, mas extremamente honrosa. A gente sai com o espírito altamente elevado pelo que elas (jogadoras brasileiras) fizeram. Não é fácil jogar para 30 mil pessoas torcendo para o time da casa, protagonista, anfitrião, mas o Brasil foi muito bem. A bola nossa não entrou e a delas entrou. É triste, mas é gratificante ver que nós temos jogadoras neste nível”, analisou.

Após cair no Mundial, a Seleção Feminina foca como o seu próximo principal objetivo a Olimpíada de Tóquio-2020, competição para a qual já assegurou classificação ao conquistar o título do Copa América no ano passado. Depois do torneio continental, o time nacional amargou uma sequência de 9 derrotas consecutivas e chegou ao Mundial desacreditado, mas evoluiu e exibiu um papel digno no torneio realizado na França.

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