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Marcelo volta no lugar de Filipe Luís e empurra Brasil contra Bélgica

Nas duas primeiras partidas do Brasil na Rússia, a bola passou mais pelos pés de Marcelo do que de qualquer outro jogador do time

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Jamie Squire – FIFA/FIFA via Getty Images
Brazil v Costa Rica: Group E – 2018 FIFA World Cup Russia
1 de 1 Brazil v Costa Rica: Group E – 2018 FIFA World Cup Russia - Foto: Jamie Squire – FIFA/FIFA via Getty Images

O Brasil está mais forte e desta forma parte para cima da Bélgica na partida desta sexta-feira (6/7), pelas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. Marcelo está de volta. O lateral-esquerdo do Real Madrid toma a sua posição na Seleção após ficar fora por lesão. Filipe Luís, reconhecido pelo técnico Tite e por todos do elenco, retorna ao banco de reservas.

Com Marcelo, o futebol brasileiro ganha mais graça, talento e ginga em Kazan. Melhora ofensivamente. Nas duas primeiras partidas do Brasil na Rússia, a bola passou mais pelos pés de Marcelo do que de qualquer outro jogador do time. Ele cria jogadas, combina com Neymar e se aproxima de Philippe Coutinho.

Uma vitória nesta sexta faz do Brasil um dos quatro melhores do mundo. Marcelo havia deixado o campo com 10 minutos no confronto contra a Sérvia, o terceiro da Seleção, devido a um espasmo na região lombar. Filipe Luís entrou em seu lugar, foi bem e permaneceu contra o México. Agora entrega a posição ao seu verdadeiro dono.

Para escolher Marcelo, Tite levou em conta a larga experiência do lateral-esquerdo do Real Madrid, ainda que, aos 30, ele seja dois anos mais novo do que Filipe Luís. Afinal, foi campeão de tudo pelo time espanhol nas últimas temporadas e carrega na alma a vivência de ter feito parte do grupo que disputou a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Marcelo também é visto pelo treinador como um dos líderes do grupo. Foi para ele que Tite entregou a braçadeira de capitão na estreia da Seleção no Mundial, no empate por 1 a 1 contra a Suíça. O lateral-esquerdo poderá voltar a exercer a função na sequência do torneio, caso o Brasil avance, já que o treinador vem sendo mais restritivo na distribuição da braçadeira, que só ficou com o lateral e os zagueiros Miranda e Thiago Silva, ambos duas vezes na Rússia.

A postura de Marcelo também ajudou na decisão de Tite. O treinador viu o atleta se esforçar ao máximo para ficar à sua disposição para o jogo contra o México, ainda que não tenha sido usado. “Ele veio a campo, queria participar, isso mostra sua responsabilidade e comprometimento. É uma das lideranças do Brasil”, elogiou Tite.

O retorno de Marcelo dá à Seleção muito mais força ofensiva. Nas duas primeiras partidas, ele foi o jogador da equipe com maior número de passes certos – 164 ao todo. A estatística fornecida pela Fifa demonstrava que a maior parte das jogadas do Brasil, pelo menos até então, passavam pelos seus pés.

Filipe Luís jogou 20 minutos a menos do que Marcelo nesta Copa do Mundo, completando 99 passes certos, média menor do que a do titular. O lateral-esquerdo do Real Madrid tem ainda números melhores na frente: ele chegou duas vezes e meia a mais na área do que o colega.

Muito dessa diferença ocorre em função do estilo de jogo de cada um. Enquanto Marcelo gosta de aparecer na linha de fundo e se embrenhar pelo meio, Filipe Luís é mais conservador. Mesmo que tenha qualidade no apoio, é na marcação nos dois primeiros terços do campo que ele se sai melhor. Prova disso está nas estatísticas defensivas dos dois, com o lateral-esquerdo do Atlético de Madrid perdendo menos da metade das bolas do jogador do Real Madrid. Com o reserva, o Brasil ganha mais consistência defensiva.

Números à parte, nesta sexta Tite justificou a mudança na esquerda. Segundo o treinador, Marcelo teria voltado normalmente à equipe na última partida caso estivesse em plenas condições. “Conversei com o Marcelo e com o Filipe Luís. O Marcelo saiu por um problema clínico e não voltou no jogo seguinte por um problema físico, já que ele só poderia jogar de 45 a 60 minutos”, explicou.

Tite preferiu deixar Marcelo no banco de reservas diante do México porque havia a possibilidade de o jogo ir para a prorrogação e ele não queria “queimar” uma substituição ao longo da partida. Descansado, o lateral-esquerdo acabou treinando normalmente nas duas atividades que se seguiram àquele jogo e está pronto para atuar contra a Bélgica.

Mesmo que volte para o banco de reservas, Filipe Luís ganhou elogios do chefe. “Ele jogou muito nas duas partidas”, disse Tite, que, desde as Eliminatórias, enaltece a qualidade de seus atletas pelo lado esquerdo. “Competem e, por critério, volta o Marcelo”.

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