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Manipulação de resultados: jogador do Santos está entre investigados

Até então nove jogadores vêm sendo investigados e seis já tiveram seus nomes divulgados

atualizado

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Eduardo Bauermann
1 de 1 Eduardo Bauermann - Foto: Reprodução

O zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, é um dos jogadores que vêm sendo investigados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, que apura suspeitas de manipulação em jogos da Série A de 2022.

Até então nove jogadores são investigados: seis já tiveram seus nomes divulgados. São eles: Eduardo Bauermann (Santos), Victor Ramos (Chapecoense), Kevin Lomónaco (Bragantino), Igor Cariús (Sport), Moraes (Atlético-GO) e Gabriel Tota (Ypiranga-RS).

Eduardo Bauermann está sendo investigado pelo cartão vermelho que tomou após o fim da partida entre Santos x Botafogo, no dia 10 de novembro de 2022.

Na súmula o árbitro Bráulio da Silva Machado relatou a ofensa que recebeu do jogador: “Vocês estão de palhaçada, és um sacana, vocês estão sempre ferrando a gente, a arbitragem sempre prejudica o Santos”.

Suspeitas de manipulação

Integrante do MPGO, o delegado Fernando Cesconetto afirmou que denúncia do esquema feita pelo Vila Nova Futebol Clube, de Goiânia, apontava suspeitas de manipulação em três partidas da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, para atender a interesses de apostadores.

Nesse caso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apurou três partidas: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Correa x Londrina.

Apesar da tentativa de manipulação e do pagamento antecipado a jogador, na partida do Vila Nova, não houve cobrança de um pênalti. Nas outras duas, o evento ocorreu.

“Para a aposta dar certo, era preciso que os pênaltis acontecessem, mas, no jogo do Vila Nova, não aconteceu, o que gerou um prejuízo para os apostadores. Os atletas receberiam R$ 150 mil cada, pagos com R$ 10 mil de sinal e R$ 140 mil após o êxito do evento. Como no caso do Vila Nova não houve sucesso, o grupo começou a cobrar ostensivamente o jogador. […] Houve tentativa de cooptação, e um atleta ficou responsável de que outro praticasse esse pênalti, mas houve reação no vestiário, e não houve o cometimento da penalidade”, detalhou Cesconetto.

 

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