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Manipulação de jogos: Bragantino afasta zagueiro alvo de investigação

Bragantino afastou o zagueiro Kevin Lomónaco após jogador virar alvo da operação Penalidade Máxima, do Ministério Público do Goiás (MPGO)

atualizado

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1 de 1 zagueiro bragantino - Foto: reprodução/instagram

Após o zagueiro Kevin Lomónaco virar alvo da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MPGO), o Red Bull Bragantino decidiu afastar o jogador das atividades do clube enquanto seguem as investigações.

A operação em que Kevin é investigado apura suspeitas de manipulação de resultados em seis jogos do Brasileirão da Série A, em 2022.

Segundo divulgado pelo portal ge, o jogador não tem feito parte das atividades do centro de treinamento do clube e sequer pode comparecer à sede do Bragantino enquanto houver investigações contra ele.

O time de Bragança Paulista (SP) não se manifestou sobre a possibilidade de afastamento do atleta, mas, internamente, surgem conversas de que o argentino não integra mais o elenco do clube.

Kevin Lomónaco é investigado pelo cartão amarelo que recebeu na partida América-MG x Bragantino, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022. A partida terminou com vitória do time mineiro por 4 x 1. O jogo é um dos confrontos em apuração pelo MPGO.

Time se posiciona

Em nota, o clube de Bragança Paulista informou:

“O Red Bull Bragantino tomou conhecimento da operação envolvendo esquemas de manipulação em jogos da Série A do Brasileiro e de campeonatos estaduais, e da presença de um atleta do elenco entre os investigados.

O clube tem tolerância zero com qualquer atitude que possa ferir a idoneidade do esporte e vá contra os valores e a dignidade de todos que vestem as cores do Red Bull Bragantino.

Nos colocamos à disposição das autoridades durante a investigação e trataremos internamente a situação legal envolvendo o atleta.

Suspeitas de manipulação

Integrante do MPGO, Fernando Cesconetto afirmou que denúncia do esquema feita pelo Vila Nova Futebol Clube, de Goiânia, apontava suspeitas de manipulação em três partidas da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, para atender a interesses de apostadores.

Nesse caso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apurou três partidas: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Correa x Londrina.

Apesar da tentativa de manipulação e do pagamento antecipado a jogador, na partida do Vila Nova, não houve cobrança de um pênalti. Nas outras duas, o evento ocorreu.

“Para a aposta dar certo, era preciso que os pênaltis acontecessem, mas, no jogo do Vila Nova, não aconteceu, o que gerou um prejuízo para os apostadores. Os atletas receberiam R$ 150 mil cada, pagos com R$ 10 mil de sinal e R$ 140 mil após o êxito do evento. Como no caso do Vila Nova não houve sucesso, o grupo começou a cobrar ostensivamente o jogador. […] Houve tentativa de cooptação, e um atleta ficou responsável de que outro praticasse esse pênalti, mas houve reação no vestiário, e não houve o cometimento da penalidade”, detalhou Cesconetto.

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