Mãe de Mbappé surge em investigação de agressão à jogadora do PSG
Fayza Lamari admitiu conhecer Aminata Diallo, mas negou ter feito qualquer tipo de mobilização pela renovação de contrato da jogadora
atualizado
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A agressão sofrida por Kheira Hamraoui, jogadora do Paris Saint-Germain, segue sob investigação das autoridades francesas. Aminata Diallo, outra jogadora do clube parisiense, está detida preventivamente desde a última sexta-feira (16/9), suspeita de ser mandante do ataque. No entanto, uma nova personagem surgiu no caso e gerou polêmica na França. Fayza Lamari, mãe do astro Kylian Mbappé, teve seu nome citado na investigação segundo o jornal francês Le Parisien.
A publicação organizou a cronologia dos acontecimentos até o momento do crime, cometido no ano passado. O nome de Fayza surgiu por conta de uma suposta proximidade com Diallo. Esse contato entre elas poderia ser explicado pelo fato de que a família de Mbappé é proprietária da Zebra Valley, produtora que estava gravando um documentário sobre a vida da jogadora.
Ainda de acordo com o Le Parisien, essa proximidade fez com que Aminata se sentisse quase “intocável” dentro do PSG. A mãe do jogador confirmou que teria encontrado a jogadora em três ocasiões, mas negou qualquer tipo de mobilização a favor da renovação de contrato da atleta com a equipe.
Logo que o caso de agressão contra Hamraoui veio à tona e Diallo passou a ser apontada como principal suspeita, a produtora suspendeu a continuidade do documentário.
Aminata está sob custódia das autoridades. Em novas provas obtidas na investigação, a jogadora teria pesquisado “como quebrar uma rótula” e “coquetel de drogas perigoso”. As informações foram obtidas após os telefones da jogadora serem grampeados.
O crime
No dia 4 de novembro do ano passado, Diallo deu uma carona para Kheira Hamraoui. No meio do trajeto, dois homens encapuzados abordaram o carro onde elas estavam, tiraram Kheira do veículo e começaram a agredir a jogadora com barras de ferro na região da perna. Aminata Diallo ficou detida por 36 horas, mas acabou sendo liberada por falta de provas.
Com as novas evidências, a jogadora voltou a ser detida. O motivo do crime seria a disputa entre as jogadoras por uma vaga no time titular, tanto do PSG como na seleção francesa.