Árbitro Christiano Gayo perde ação contra Luiza Estevão
TJDFT, por unanimidade, decide que não houve ofensa à honra e imagem do árbitro candango
atualizado
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A vice-presidente do Brasiliense Futebol Clube, Luiza Estevão, foi absolvida no julgamento em que o árbitro Christiano Gayo a acusava de ter ofendido sua honra e imagem como profissional. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) no último dia 16 de abril.
O processo foi movido por Gayo depois que a dirigente do Jacaré criticou a atuação do árbitro no jogo entre a equipe amarela e o Paysandu, válido pela primeira fase da Copa do Brasil 2019. Na ocasião, Gayo teve um áudio vazado em que aparece comemorando no vestiário a eliminação do Brasiliense.
Após o jogo, Luiza Estevão usou o Instagram para expressar a sua insatisfação, utilizando a expressão “jogo roubado” e destacando que a arbitragem havia ferido regulamentos do futebol, prejudicando a equipe que abandonou a competição na primeira fase.
Nas partidas seguintes, a torcida do Jacaré protestou com faixas que contavam com supostas ofensas ao árbitro. Gayo tentou imputar à dirigente a responsabilidade pela confecção das faixas, mas não teve êxito.
Os juízes entenderam que a manifestação feita por Luiza Estevão se enquadra como liberdade de manifestação e de opinião, resguardada no art. 5º da Constituição Federal. Com o veredito final, a diretora ficou livre das acusações e da pretensão condenatória de retratação e indenização por danos morais.
Confira o acórdão do julgamento:
0719180-43.2020.8.07.0016-1621024686790-36267-acordao by Metropoles on Scribd