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Libertadores: sem torcida, Santos bate Delfín e vence segunda

A equipe alvinegra chega aos seis pontos em dois jogos no Grupo G e atua novamente em casa na próxima rodada, quando recebe o Olímpia

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JOTA ERRE/ESTADÃO CONTEÚDO
Lucas Veríssimo comemorando gol ao lado de Soteldo
1 de 1 Lucas Veríssimo comemorando gol ao lado de Soteldo - Foto: JOTA ERRE/ESTADÃO CONTEÚDO

O técnico Jesualdo Ferreira pediu tempo para trabalhar e, três partidas depois, comprovou que ter paciência pode ser uma grande virtude. O Santos venceu o terceiro jogo consecutivo sob o comando do português ao superar o Delfín, do Equador, por 1 x 0, nesta terça-feira (10/03). Sem presença de torcedores na Vila Belmiro, deu um passo importante para se garantir nas oitavas de final da Copa Libertadores da América.

A equipe alvinegra chega aos seis pontos em dois jogos no Grupo G e atua novamente em casa na próxima rodada, quando recebe o Olímpia, do Paraguai, na Vila Belmiro, no dia 17 de março. Os paraguaios, que empataram com o Delfín na estreia, enfrentam o Defensa y Justicia, da Argentina, nesta quarta-feira (11/03), em Assunção.

O jogo foi o segundo (e último) da punição imposta ao Santos em 2018, quando o time foi eliminado nas oitavas de final da Libertadores em confronto com o Independiente, da Argentina, no Pacaembu. A partida foi encerrada antes do fim do tempo regulamentar por causa de uma confusão provocada pelos torcedores.

A partida

Talvez pela ausência da torcida, o Santos começou o jogo em ritmo lento. A equipe de Jesualdo até ficava de posse da bola (66%), mas demorava muito para escolher suas ações ofensivas, o que permitia ao Delfín se posicionar defensivamente. A marcação também era pouco agressiva.

Neste cenário, o Santos dependia de uma falha individual para marcar o gol. E foi o que aconteceu aos 29 minutos, quando o goleiro do Delfín permitiu ao time de Jesualdo abrir o placar. Sánchez cobrou falta na área e o zagueiro Lucas Veríssimo, de 1,89m, ganhou de Alain Baroja, de 1,83m, pelo alto e fez de cabeça.

O gol desmontou o ferrolho do Delfín. Ainda no primeiro tempo, o Santos criou mais duas boas oportunidades em chutes de Pituca e Sánchez, mas Baroja se recuperou da falha e com excelente defesas. Mesmo sem muito brilho, o time de Jesualdo finalizou dez vezes na etapa inicial.

2ª etapa

O Santos voltou para o segundo tempo com Yuri Alberto no lugar de Kaio Jorge e, com 12 minutos, Jesualdo trocou ainda Sasha por Arthur Gomes. As mudanças, no entanto, não resolveram o principal problema no retorno do intervalo. A equipe buscava sempre uma ligação direta para o ataque, sem ficar de posse da bola, o que seria importante por ter vantagem no placar.

O técnico do Delfín, Carlos Ischia, fez uma leitura da situação e adiantou suas peças para ocupar mais o campo de ataque. Alaníz assustou Everson em uma finalização para fora após cruzamento de Nazareno. O goleiro fez ainda uma boa defesa na sequência, novamente em um chute de Alaníz.

A equipe de Jesualdo demorou um pouco para mudar de postura, mas, quando o fez, teve novamente o domínio das ações como foi no primeiro tempo. O placar só não foi ampliado porque Yuri Alberto perdeu pelo menos duas boas oportunidades, principalmente por exagerar na individualidade.

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