Leila Pereira critica WTorre após Palmeiras cobrar R$ 128 milhões

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, abriu o jogo em relação à situação do Allianz Parque, estádio do Verdão. Apesar de a arena ter se tornado um trunfo para o clube nas competições, a mandatária destaca que o retorno financeiro do estádio não pode ser visto como exemplar. Prova disso seria a ação movida pelo clube paulista contra a Real Arenas, setor da WTorre que administra o estádio, onde cobra R$ 128 milhões em receitas não pagas.

“A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito, de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem”, disparou Leila.

A declaração foi dada ao portal ge. Em entrevista concedida ao Globo Esporte, a mandatária do Verdão detalhou a situação das dívidas que a empresa possui com o clube por conta do estádio.

Na ocasião, ela admitiu que o estádio é responsável por ganhos esportivos, mas ressaltou o impacto financeiro negativo para a equipe paulista.

“É mentirosa a alegação de que é um sucesso. É para eles, que ganham 100% das receitas, às custas de uma propriedade do Palmeiras. Até hoje, para o Palmeiras, foi um péssimo negócio financeiramente. Esportivamente somos muito fortes, jogamos em um bonito estádio, mas financeiramente, para o Palmeiras, não é um bom negócio”, completou.

Ela ainda destacou que o clube vem tentando resolver a situação desde a gestão de Maurício Galiotte, que teria negociado um acordo com a empresa, mas que o tratado não teria seguido adiante. O Palmeiras tem acordo com a empresa até novembro de 2044.

Procurada, a empresa teria alegado que o descumprimento de acordo teria partido de Leila Pereira, e completou afirmando que permanece a vontade de entrar em um acordo com o Verdão.