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Laudo mostra que Marcinho, ex-Botafogo, dirigia até 110 km/h no atropelamento

Em seu depoimento à policia, o lateral alegou que estava “por volta de 60 km/h”. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h

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Vitor Silva/Botafogo
Marcinho, lateral do Botafogo
1 de 1 Marcinho, lateral do Botafogo - Foto: Vitor Silva/Botafogo

A perícia realizada no carro do ex-jogador do Botafogo, Marcinho, sugere uma velocidade bem diferente da qual o atleta afirmou estar no momento em que atropelou e matou um casal no Rio de Janeiro. O laudo, divulgado pelo site ge.globo, aponta que o veículo dirigido pelo lateral estava entre 86 e 110 km/h no momento do acidente.

Em seu depoimento à policia, Marcinho alegou que estava “por volta de 60 km/h”. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h.

“Utilizando o Modelo de Happer, com base na distância de projeção do pedestre, a velocidade do veículo objeto do exame varia entre 86 km/h e 110 km/h, como calculada e apresentada no laudo de exame do local do atropelamento”, diz o laudo, divulgado pelo site.

Airbag não foi acionado

Ainda segundo o documento da perícia, o sistema de airbag do veículo não foi acionado porque não houve uma desaceleração brusca por impacto. “O acionamento depende de quanto o veículo desacelera no impacto, e não da deformação. Como o corpo humano não possui massa suficiente capaz de desacelerar bruscamente o veículo, com o atropelamento, o dispositivo de airbag não é acionado.”

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Marcinho dirigia o Mini Cooper que atropelou um casal no Rio de Janeiro
O jogador não prestou socorro às vítimas
Ele alega não ter bebido no dia do atropelamento
O lateral já atuou pela Seleção Brasileira
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O acidente ocorreu um dia antes do encerramento de contrato com o Botafogo

Buda Mendes/Getty Images
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Marcinho dirigia o Mini Cooper que atropelou um casal no Rio de Janeiro

MB Media / Colaborador
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O jogador não prestou socorro às vítimas

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Ele alega não ter bebido no dia do atropelamento

Reprodução/Instagram
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O lateral já atuou pela Seleção Brasileira

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A versão de Marcinho já havia sido confrontada por depoimentos de testemunhas. De acordo com pelo menos três pessoas, ele estava acima da velocidade da via e fazia manobras entre os outros carros. O jogador também alegou que não prestou socorro por medo de ser linchado.

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