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Khalida Popal pode ser considerada uma revolucionária do futebol. A afegã de 34 anos possui uma longa trajetória, em que aproveitou a força do esporte para lutar por espaços e direitos às mulheres em seu país. Antiga capitã da seleção principal e diretora da federação, Popal lidera uma série de iniciativas que visam espalhar o futebol entre as mulheres e ampliar os reflexos disso na sociedade como um todo. Por seu trabalho corajoso, a afegã precisou deixar o país em 2011, em consequência de ameaças recebidas. Refugiada na Dinamarca, Popal agora pede que as garotas apoiadas por seus programas fujam de suas casas e se escondam, enquanto as conquistas do futebol feminino afegão desabam com a volta do Talibã ao poder.
“Tenho encorajado outras jogadoras a suspender suas contas nas redes sociais, apagar fotos, fugir e se esconder. Isso parte meu coração, porque em todos esses anos trabalhamos para aumentar a visibilidade das mulheres. Agora, estou dizendo às minhas garotas no Afeganistão para que se calem e desapareçam. Suas vidas estão em perigo”, declarou Khalida Popal, em entrevista à Associated Press, nessa segunda (16/8).
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