Justiça ordena quebra do sigilo bancário de Diego Costa na Espanha

A Justiça Federal de Itabaiana, cidade do Sergipe, determinou que o sigilo bancário do atacante Diego Costa seja quebrado na Espanha, a pedido da Polícia Federal. Segundo as autoridades, o jogador não conseguiu elucidar para os investigadores a sua relação com uma casa de apostas, chamadas Esportenet, investigada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A informação é da jornalista Gabriela Moreira, do ge. Esse é mais um desdobramento da operação “Distração”.

O pedido não tem prazo de resposta por conta do caráter internacional e foi feito após o jogador dar depoimentos para a Justiça no fim do ano passado. Na ocasião, o advogado do jogador alegou que Diego era apenas um apostador comum e que entrou na investigação por conta dos elevados valores investidos.

A PF não se convenceu deste argumento, devido ao alto volume movimentado entre o jogador a plataforma de apostas. A suspeita é de que o jogador seja um financiador da empresa, que tem sede em Aracaju. Diego negou ter relações com a empresa, que tem sede em um paraíso fiscal nas Ilhas Britânicas.

Ainda de acordo com as informações de Gabriela Moreira, os recursos colhidos seriam utilizados para a compra de criptomoedas fora do Brasil. No entanto, a suspeita das autoridades é de que esse movimento seja utilizado para encobrir o envio ilegal de dinheiro para fora do país.

Um dos sócios da empresa é parente de Diego Costa. A Polícia já deflagrou outras duas fases da mesma operação, onde foram apreendidos cerca de R$ 13 milhões.

Diego deixou o Atlético-MG em janeiro. O jogador agradeceu o clube, chegou a ser alvo do Corinthians, mas ainda não fechou com nenhum clube para a temporada 2022.

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