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A Justiça negou o pedido de Edinho, filho de Pelé, para ser o inventariante do processo de partilha da herança do Rei do Futebol. A juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos considerou o direito previsto no Código de Processo Civil da viúva de Edson Arantes do Nascimento, Márcia Aoki, como inventariante natural para negar a solicitação.
Também negou outra requisição de Edinho para que o processo corra em segredo de Justiça porque pode interessar a possíveis credores de Pelé. A magistrada argumentou que a medida contraria o princípio constitucional da publicidade processual, que só deve ser decretada em caráter excepcional e amparada em caso de forte ofensa à intimidade ou ao interesse público, o que não é o caso deste processo.
O pedido de Edinho para ser inventariante foi assentado no fato de que ele está na posse e administração dos bens do pai. A juíza deu prazo de 15 dias para que a viúva Márcia Aoki manifeste interesse em assumir a gestão do processo. Márcia e Pelé se casaram em regime de separação total de bens.
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