Jogadores decretam greve e se recusam a treinar na Ponte Preta
Os atletas se reuniram no estacionamento do CT do Jardim Eulina, em Campinas (SP), e decidiram não treinar por conta de atrasos salariais
atualizado
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A Ponte Preta ganhou mais um problema na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores do clube paulista se reuniram nesta quarta-feira (13/1), no estacionamento do CT do Jardim Eulina, em Campinas (SP), e decidiram não treinar por conta de atrasos salariais. A direção ainda não se manifestou sobre a greve do elenco alvinegro.
A diretoria estaria devendo três meses de direito de imagem, premiações por vitórias ao longo da Série B, 13º salário e férias. Além disso, o clube cortou 25% dos direitos de imagem no início da pandemia do novo coronavírus e fez um acordo com o elenco para pagar o valor em 10 vezes. Apenas uma parcela, no entanto, foi paga até agora.
A Ponte Preta reconhece ter pendências com os jogadores em relação aos direitos de imagem, mas garantiu que os salários referentes à CLT (Carteira de Trabalho) estão em dia. Na semana passada, os jogadores ouviram de Alex Brasil, diretor executivo de futebol, uma proposta para quitar parte das pendências.
Após empatar por 2 x 2 com o Cuiabá, na última segunda-feira, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, a Ponte Preta parou no sétimo lugar com 48 pontos, a quatro do G4 da Série B. Neste domingo, o time do técnico Fabinho Moreno voltará a campo para encarar o ameaçado Náutico, às 16h, novamente em casa, no enceramento da 35ª rodada.