Jogador Marcinho estava alcoolizado ao atropelar e matar casal, diz MP
Laudo contesta argumento da defesa do ex-atleta do Botafogo, segundo o qual a quantidade de álcool no sangue era zero ou quase nenhuma
atualizado
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O Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu laudo em que atesta a presença de álcool no sangue do jogador Marcinho, contrariando a tese da defesa do atleta, réu em processo por ter atropelado e matado casal na Zona Oeste da capital carioca.
De acordo com documento assinado por Marcio Borges Coelho, o ex-jogador do Botafogo conduzia o veículo com “velocidade incompatível com a segurança do local”, além de apresentar “álcool circulando no corpo” no momento do acidente.
A defesa de Marcinho sustentava que ele estava próximo à velocidade permitida na via Lúcio Costa, onde ocorreu o atropelamento, além de a quantidade de álcool no sangue ser zero ou quase nenhuma.
No dia 30 de dezembro de 2020, por volta das 20h03, o então lateral-direito do Botafogo atropelou e matou o casal de professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima.
Marcinho chegou a consumir cinco tulipas de chope em restaurante na Zona Norte da cidade, entre 11h e 13h30 do dia do acidente. A defesa julga que era impossível o álcool ter permanecido até o momento do acidente, diferentemente do que atestou o perito do MP.
Atualmente, o jogador Marcinho joga pelo Athletico Paranaense. O lateral-direito defende as cores do furacão desde março do ano passado.