Jogador do São Paulo abre BO após ser vítima de racismo em rede social
Na postagem, o internauta manda Luan, jogador do São Paulo, trocar de time e, logo em seguida, o chama de “macaco”
atualizado
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O jogador Luan, do São Paulo, esteve em uma unidade da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) para registrar queixa após sofrer racismo no último domingo (26/2). O meia abriu um boletim de ocorrência contra um internauta que enviou uma mensagem o chamando de “macaco” nas redes sociais.
Assim que recebeu a mensagem, o jogador expôs em seus Stories um direct recebido por um usuário identificado como Victor Hugo. E respondeu que o crime virtual “não passaria batido”. Na postagem, o internauta manda o jogador trocar de time e logo em seguida o chama de “macaco”.
Logo após o caso vir à tona, o internauta que cometeu o crime alegou que teve sua conta hackeada e pediu para compartilharem a informação até chegar ao jogador.
Veja posts sobre o assunto:
Luan, atleta do São Paulo sofreu racismo hoje.
A “pessoa” entrou em contato com o Luan na dm pedindo desculpas, e logo depois falaram que teve a conta invadida
Lamentável pic.twitter.com/ef8uW3oElM
— pics (@spfcpics) February 26, 2023
O clube Ibis, que foi citado na mensagem, postou uma nota repudiando qualquer ato racista e prestou solidariedade a Luan.
Nota oficial:
O Íbis Sport Club manifesta solidariedade ao atleta Luan, do São Paulo, vítima de injúria racial. Reforçamos nossa posição de repúdio ao racismo no futebol.#RacismoNão
— Íbis Sport Club (@ibismania) February 26, 2023
O São Paulo FC, time de Luan, também repudiou qualquer ato racista.
Nota oficial:
O São Paulo repudia firmemente o ataque racista direcionado ao atleta Luan em sua rede social. Nos solidarizamos com o jogador e estaremos ao seu lado na luta para que ocorram as devidas punições. Racistas não são bem-vindos no nosso clube!
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) February 26, 2023
No dia do ocorrido, o jogador usou as redes sociais para se manifestar contra o crime: “O racismo vem de quem não teve a sorte de ter uma Dona Luzia para ensinar que respeito e igualdade são valores que não se questionam, não se medem”, escreveu.
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