Guardiola tira peso de década sem Champions para jogo na Alemanha
Guardiola afirmou que não vai alterar a tática de jogo utilizada em um campeonato por pontos corridos para a disputa de uma eliminatória
atualizado
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O técnico Pep Guardiola, do Manchester City, tentou tirar toda a pressão imposta pela imprensa, nesta terça-feira (23/2), em entrevista coletiva, pelo fato de estar há uma década sem uma conquista na Liga dos Campeões. O treinador comanda o time inglês, nesta quarta-feira, diante do Borussia Mönchengladbach, na Alemanha, pelo duelo de ida das oitavas de final da principal competição de clubes da Europa.
“Não é nada especial, nada diferente. A taça da Liga dos Campeões é maior do que a da Liga Inglesa? Vamos jogar como fizemos nos últimos jogos na temporada. É um jogo de futebol. Noventa minutos. Vamos fazer um bom jogo, para tentar continuar e conseguir um bom resultado, e depois vamos pensar no West Ham (no Campeonato Inglês), sábado. O alvo é ter o mesmo processo mental sempre”, disse o técnico espanhol, eliminado nas semifinais da Liga dos Campeões em três temporadas no Bayern de Munique.
Guardiola afirmou que não vai alterar a tática de jogo utilizada em um campeonato por pontos corridos para a disputa de uma eliminatória. “Vamos nos preparar para um jogo normal. Nós vamos tratar o Mönchengladbach como uma equipe, como fizemos contra o Arsenal, contra o Liverpool, o Everton, o Tottenham (os últimos jogos do Inglês). Não vamos mudar absolutamente nada”, disse Guardiola, campeão europeu nas edições 2008/2009 e 2010/2011 com o Barcelona.
Guardiola mostra-se confiante com sua forma de colocar o City em campo, que lhe garantiu 13 vitórias seguidas, a liderança e dez pontos de vantagem para o segundo colocado no Inglês (59 contra 49 do Manchester United) a 13 rodadas do final da competição nacional.
A boa fase também pode ser notada pelo fato de o Manchester City não perder desde 21 de novembro, quando foi batido pelo Tottenham. “Todo o crédito para o nosso treinador”, disse o meio-campista Ilkay Gundogan. “Ele ajustou as coisas certas na hora certa. Ele viu aquilo que estava errado, o que estava faltando e ajustou, principalmente no setor defensivo. “É por isso que ele é o melhor treinador do mundo. É incrível. Eu nunca pensei, para ser honesto, que em fevereiro estaríamos neste ponto.”