Gramado sintético começa a ser colocado no Mané Garrincha
Novo piso irá contornar o campo de jogo e servirá de laboratório para implantação total no futuro
atualizado
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O Estádio Mané Garrincha tem passado por transformações desde a transição de gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) para a Arena BSB no início de 2020. Na segunda-feira (27/01/2020), iniciou-se uma etapa importante: a implantação do gramado sintético ao redor do campo. A intenção do novo gestor do espaço é usar as margens do gramado como laboratório para a substituição total da relva no futuro.
“Na verdade, são dois motivos: o primeiro é teste. As mudanças são lentas, graduais, mas inexoráveis. A gente vai mudar tudo, devagar e sempre. Temos uma visão de colocar o gramado sintético no estádio. Vamos testar no entorno. Quero ver como ele aguenta o sol de Brasília, a poeira de Brasília. Então, a gente coloca em uma parte que não é crítica. Já é um teste”, afirma Richard Dubois, presidente da Arena BSB.
De acordo com o gestor, o segundo motivo para a colocação do gramado sintético às margens do campo é higiênico. “A segunda coisa é: quem conhece o Estádio Nacional vai lembrar que aqui era uma placa horrível, preta… Era ninho de escorpião, era nojento. A dedetização começou por isso [toda a arena passou por dedetização]. Eles começaram a arrancar e acharam 30 escorpiões, algo assim.”
A inserção do gramado sintético em volta do campo será concluída até o fim desta semana. Ainda de acordo com Richard Dubois, o material usado nesse piso é semelhante ao que será usado futuramente na arena. “O material é de gramado sintético para jogo, mas ele tem uma altura menor, para sofrer menos com o maquinário. O material é o mesmo, o que muda é a densidade.”
A primeira partida no Estádio Mané Garrincha com o novo cenário será entre Flamengo e Athletico-PR, válida pela Supercopa do Brasil, em 16 de fevereiro.