Goleiro francês diz que Bélgica é a melhor equipe da Copa da Rússia
Segundo Lloris, belgas mostraram valor com as cinco vitórias obtidas até agora no Mundial. Semifinal será nesta terça-feira (10/7), às 15h
atualizado
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Nesta segunda-feira (9/7), véspera da semifinal da Copa do Mundo contra a Bélgica, o goleiro e capitão da França, Hugo Lloris, colocou o favoritismo para o adversário. Em entrevista coletiva em São Petersburgo, local da partida desta terça-feira (10), às 15h, o jogador disse que a partida será uma das mais difíceis do torneio pelo fato de que os franceses terão pela frente o melhor ataque e o melhor elenco da competição, na sua opinião.
“A Bélgica é o time mais evoluído em todos os aspectos do jogo. Pode defender e atacar com competência, são fortes em todos os setores. Tem tudo para ser um grande jogo, e são um grande time. É uma geração fantástica. Teremos de jogar um grande jogo do nosso lado para ter sucesso. É um adversário de muita qualidade e será difícil”, afirmou Lloris. No último encontro entre as equipes, em 2015, os belgas ganharam por 4 x 3 em amistoso.A França terá todo o elenco à disposição, enquanto a Bélgica precisará se virar sem o lateral Meunier, suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo diante do Brasil. A seleção francesa encerrou a preparação com um treino no estádio da partida, enquanto os belgas preferiram realizar a última atividade no centro de treinamento escolhido pela equipe, nos arredores de Moscou.
Melhor ataque
Lloris disse compreender o temor da torcida francesa sobre o confronto com o melhor ataque da Copa. A Bélgica marcou 14 vezes em cinco jogos e a França mostrou falhas na defesa ao ser vazada quatro vezes. “Cada jogo tem sua história. Nós estamos muito sólidos na defesa, apesar de termos levado três gols da Argentina. Estamos em alerta porque vamos enfrentar um time de muita qualidade. Vamos ter de jogar de forma coletiva e buscar fechar espaços”, afirmou.
Para o goleiro, que disputa pela terceira vez uma Copa, a Bélgica tem como um dos pontos positivos a confiança elevada por ter passado por confrontos de mata-mata complicados, como a virada por 3 x 2 sobre o Japão com gol nos acréscimos e a vitória por 2 x 1 sobre o Brasil. “Eles estão seguros depois dos jogos incríveis que fizeram. Vamos precisar estar mais confiantes ainda para irmos bem”, disse. (Com informações da Agência Estado)