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Gestor celebra momento do Mané e sonha com final da Libertadores

Richard Dubois, presidente da Arena BSB, empresa responsável pela gestão do estádio, conversou com o Metrópoles sobre a volta do público

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Hugo Barreto/Metrópoles
Torcida Flamengo Mané Garrincha
1 de 1 Torcida Flamengo Mané Garrincha - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Richard Dubois, presidente da Arena BSB, empresa responsável pela gestão do Mané Garrincha, conversou com o Metrópoles e celebrou a realização dos jogos do Flamengo com torcida depois de tanto tempo com as arquibancadas vazias. “É uma alegria enorme ver esse estádio, que a gente vê todo dia vazio, com público. Estádio foi feito pra receber público, pra receber torcedor e nós tivemos a experiência da Copa América aqui sem público e não é a mesma coisa”, lembrou ele.

O Mané foi palco de dois jogos do Flamengo na Libertadores com público. No jogo do Rubro-Negro contra o Defensa y Justicia, pelas oitavas de final, 5.518 pessoas estiveram presentes, e no duelo pelas quartas, contra o Olimpia, 11.211 torcedores preencheram as arquibancadas.  A próxima partida no estádio já está marcada para o dia 22, quando o Flamengo encara o Barcelona de Guayaquil pelo jogo de ida da semifinal, também com público liberado.

O público engrandece e dá uma outra dimensão para o esporte. Eu acho que o esporte sem público fica uma coisa mais árida, mais pobre, e Brasília está de parabéns. Eu acho que conseguimos mostrar que a gente tem uma capacidade de realizar a volta do futebol com público que outras grandes cidades do Brasil não tiveram a mesma felicidade na experiência”, avaliou Dubois.

“A população de Brasília foi muito ordeira, foi muito respeitosa, entendeu a regra, respeitou, na sua grande maioria, o distanciamento, o uso de máscara, os horários, trouxe os exames, os atestados de acordo e a gente pôde fazer um evento convivendo com esta pandemia, que é terrível”, disse.

Para os jogos futuros, Richard quer melhorar o processo para o torcedor, pensando numa forma mais fácil de cumprir os protocolos. “Hoje, existe uma burocracia muito grande do torcedor ter que comprar o voucher, fazer o teste, trocar pelo ingresso, colocar a pulseira para depois voltar para o jogo. A gente precisa encontrar uma forma pra ser menos custoso para o torcedor vir ver o seu time sem, obviamente, esquecer da pandemia que a gente está vivendo”, idealizou o gestor.

Além deste quesito, ele explicou como foi a preparação para reabrir os portões: “A gente estava preparado para receber (público). Eu acho que é uma questão de planejamento, organização, gestão e execução. Esses quatro elementos foram utilizados aqui e por isso a gente conseguiu fazer um evento sem grandes problemas.”

Ponte Mané-Maraca

Com o Mané Garrincha sendo praticamente uma segunda casa para o Flamengo, o presidente da Arena BSB reconhece o sucesso da parceira com o clube carioca. “A gente está muito feliz de saber que o Flamengo está dando muita sorte aqui em Brasília, espero que ele continue voltando e sempre com resultados muito bons. Todos os jogos que o Flamengo fez aqui, sob a nossa gestão, foram resultados maravilhosos pro time e isso está andando bem.”

Na expectativa do próximo jogo do Rubro-Negro na capital, Dubois revela torcida para que o time chegue à final da Libertadores. “O Flamengo está muito bem embalado. A gente torce pelo Flamengo.”

Futuro palco de final

Em 2022, a decisão da Copa Sul-Americana será em Brasília, no Mané Garrincha, algo que já é motivo de comemoração para a Arena BSB. Mas há outro objetivo cada vez mais palpável. “A gente tem todo o interesse de receber uma final de Libertadores. Se ficar configurada uma final brasileira, a gente tem todo o interesse de receber esta final aqui, mas não nos cabe esta decisão. Esta decisão é da Conmebol”, disse Richard sobre a possibilidade de uma final verde e amarela na edição atual.

“A gente tem a impressão de que a Conmebol está muito satisfeita, ela determinou que o estádio utilizado na Copa América fosse o nosso Estádio Nacional aqui em Brasília”, avaliou.

O Mané já foi palco da Recopa Sul-Americana 2021 e das duas Supercopas do Brasil, além dos jogos da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada do Rio-2016, Copa América e tantos outros campeonatos. A final da Libertadores será só mais um marco na história do estádio e não deve demorar muito para acontecer.

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