Funcionário do São Paulo é suspeito de envolvimento em emboscada a ônibus do clube
Supervisor de Segurança do Tricolor prestou depoimento e negou envolvimento. Polícia desconfia que rota foi informada aos envolvidos
atualizado
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No sábado (23/1), o ônibus do São Paulo foi alvo de uma emboscada por parte de “torcedores” enquanto se dirigia ao Morumbi para a partida do Tricolor contra o Coritiba. O atentado resultou na prisão de 14 pessoas. Agora, a Polícia Civil de São Paulo suspeita que um funcionário do clube tenha passado as coordenadas para o grupo que depredou o veículo
Isso porque o clube e a Polícia Militar de São Paulo utilizaram uma rota diferente da habitual para chegar ao estádio. Segundo a polícia, o caminho foi utilizado justamente devido ao receio de uma emboscada. E o plano foi traçado junto a representantes do Tricolor.
Supervisor de Segurança do clube, Marcos Roberto Costa Santos foi o único representante do time que prestou depoimento à polícia. Santos teria discutido com o goleiro Tiago Volpi após o ataque. De acordo com o goleiro, segundo o site Globo Esporte, o caso foi premeditado e os torcedores teriam sido avisados da rota alternativa.
O supervisor é citado pela polícia como responsável por intermediar a relação com torcedores organizados. Santos não estava no local, mas teria sido citado pelos responsáveis pelo ataque. Santos negou envolvimento no caso.
A Polícia Civil de São Paulo aguarda a quebra de sigilo telefônico das 14 pessoas envolvidas no ataque.