França: jogadores e clubes chegam a acordo de redução salarial
A proposta envolverá elencos das Ligue 1 e 2 e o corte chegará a 50% dos vencimentos dos atletas
atualizado
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O futebol francês seguiu caminho semelhante ao do restante das ligas europeias. Jogadores e clubes chegaram a um consenso e também sofrerão reduções salariais temporárias devido à pandemia do novo coronavírus. A proposta, que abarca times das Ligue 1 e 2, as principais divisões do futebol francês, prevê cortes escalonados de até 50% dos vencimentos dos atletas.
As reduções salariais serão analisadas caso a caso e levarão em conta o vencimento integral de cada atleta. Aqueles que receberem mais de 100 mil euros, como é o caso da maior parte do elenco do PSG, terá o salário cortado pela metade. A medida, claro, durará enquanto as atividades estiverem paralisadas por conta da pandemia. Por outro lado, atletas com salários até 10 mil euros não serão afetados pela redução temporária.
“A ideia é que os jogadores adiem o recebimento de parte dos salários de abril para permitir que os clubes avancem. É um esforço provisório dos jogadores em uma situação dramática de saúde”, explicou Philippe Piat, presidente do sindicato dos jogadores à AFP.
Atualmente, os valores sobre os direitos de transmissão das competições francesas não está sendo pago aos clubes. Desta forma, os futebolistas poderiam cobrar seus empregadores assim que a situação seja normalizada.
O jornal francês L’Equipe traz que o brasileiro Neymar recebe por mês a nababesca quantia de R$ 17 milhões. Desta forma, o camisa 10 do PSG receberia durante o período da pandemia, R$ 8,5 milhões. Outro astro do elenco parisiense, o francês Mbappé passaria a receber R$ 5 milhões, uma vez que, integralmente, o atacante tenha vencimentos de R$ 10 milhões.