Flamenguista registra filho com nomes de Gabigol e Arrascaeta
Vitor Gabriel Arrascaeta Sant’ana Bastos é um tributo a Gabigol e ao meia uruguaio, pilares dos títulos rubro-negros em 2019
atualizado
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O ano de 2019 ficará marcado para sempre na memória dos torcedores do Flamengo. Afinal, o clube conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores no mesmo final de semana. No torneio doméstico, a conquista foi ainda mais especial: o Rubro-Negro sagrou-se campeão sem sequer entrar em campo. Assim, é comum que a torcida recorra a métodos inusitados para marcar a temporada. Um torcedor, por exemplo, deu um jeito para encaixar os nomes do atacante Gabigol e do meia Arrascaeta no nome do filho, nascido no mês passado.
Vitor Gabriel Arrascaeta Sant’ana Bastos nasceu no dia 22 de novembro, no Rio de Janeiro. Assim, o pequeno torcedor, que já aparece com roupinhas do Flamengo nas redes sociais do pai, veio ao mundo na sexta-feira que antecedeu o hepta brasileiro e do bi da Libertadores. O pai, Alex Bastos, cogitou registrar o menino sem sequer comunicar a mãe, vascaína. Mas mudou de ideia posteriormente.
“Eu ia registrar sem falar com ela, mas pensei ‘poxa, não posso fazer isso’. Ela é vascaína, a família toda dela também, mas no final não acharam ruim. Ela só está falando para vizinhos e professores para não chamarem a criança de Arrascaeta”, diverte-se, em entrevista ao portal carioca Extra.
Alex esteve em Lima, onde curtiu pessoalmente a conquista do bicampeonato da Copa Libertadores. Com a esposa grávida, ele disse ter organizado a viagem de forma que não transparecesse qualquer tipo de irresponsabilidade com o parto. O nome, originalmente, seria Vitor Hugo, mas o título mudou os planos do casal.
“Fui sabendo que ele ia nascer no período que eu estava lá. Deixei tudo certo para não dar ideia de irresponsabilidade. Estava tudo alinhado, tudo certinho. O nome seria Vitor Hugo, já tinha até enxoval com tudo bordado. Mas veio o jogo. Tinha que botar Gabriel e Arrascaeta”, ressalta.
Segundo o pai, a homenagem a Gabigol e Arrascaeta quase foi barrada. Isso porque a lei brasileira não permite que bebês sejam registrados com nomes vexatórios ou extensos demais. Foi preciso que o tabelião do cartório onde o recém-nascido foi registrado, em Mesquita, analisasse o caso para liberar o tributo. No fim das contas, deu tudo certo.