Flamengo nega acusação de adulterar cena de incêndio no Ninho do Urubu
Flamengo emitiu uma nota negando qualquer adulteração na cena de incêndio no Ninho do Urubu após a matéria publicada no portal Uol
atualizado
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Nesta segunda-feira (6/3) o caso do incêndio no Ninho do Urubu ganhou mais capítulo. O site Uol postou matéria em que um engenheiro contratado pelo Flamengo acusa o CEO do clube, Reinaldo Belotti, de adulterar a cena do local para impedir a perícia de descobrir uma possível negligência no local.
Após a matéria publicada no Uol, o clube emitiu uma nota negando qualquer adulteração na cena do acidente.
“Jamais o senhor Reinaldo Belotti pediu a quem quer que fosse para adulterar a cena do local do incêndio, o que seria inútil haja vista a consumação imediata da perícia, logo após ao incêndio, bem antes dessa empresa e seu sócio surgirem no cenário. O clube também sustenta que ‘não há, em toda a vasta documentação produzida pelas autoridades públicas, qualquer elemento de prova que indique ou confirme a acusação leviana e caluniosa feita por esse senhor [o engenheiro José Augusto Bezerra]'” disse a nota.
Na entrevista, o engenheiro disse que começou o trabalho no Flamengo no dia em que aconteceu a tragédia, 8 de fevereiro de 2019. Dois dias depois, viu Belotti dar a ordem para arrancar os fios e um disjuntor que supostamente poderiam implicar o Flamengo de ter cometido uma negligência com a segurança do CT.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que fez a perícia no mesmo dia do incêndio, coletando provas periciais e a concluiu no mesmo dia. O órgão alega que a remoção de fios e disjuntor, em data posterior, não teria atrapalhado o trabalho dos peritos.
O Flamengo, por sua vez, aponta que o laudo apresentado pelo engenheiro é uma documentação elaborada unilateralmente pela empresa. O engenheiro poderá levar um processo do clube por vazar informações que estariam cobertas por sigilo contratual.