Fifa e seleções temem a fadiga de craques na reta final da Copa
Uma vez mais, o Mundial revela em campo craques exaustos e que penam para desenvolver ao final da temporada o seu melhor futebol
atualizado
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Um esquema para permitir que craques cheguem à Copa do Mundo mais descansados precisa ser avaliado. Quem defende isso é Marco Van Basten, ex-jogador da Holanda e hoje diretor técnico da Fifa. Uma vez mais, o Mundial revela em campo craques exaustos e que penam para desenvolver ao final da temporada o seu melhor futebol. “Agora, não há o que fazer. Essa é a realidade. Mas precisamos falar sobre isso no futuro para que o tema seja abordado”, indicou.
Uma das opções seria a criação de um período de preparação mais adequado aos jogadores, já que muitos dos torneios europeus terminam às vésperas da apresentação dos atletas às suas seleções nacionais. Depois da péssima qualidade do futebol apresentado na Copa do Mundo de 2002, a Fifa decidiu ampliar o número de dias obrigatórios de descanso entre o final dos torneios europeus, em maio, e o início da preparação das seleções.
No caso de Bélgica e Inglaterra, ambos classificados para as oitavas de final, a opção por poupar jogadores é uma realidade para o confronto desta quinta-feira (28/6). Com seis pontos, os dois times têm os artilheiros da competição. Romelu Lukaku, portanto, poderia ser um dos poupados, ao lado de Hazard. Do lado inglês, o goleador da Copa, Harry Kane, poderia ser outro. “Eu quero jogar, mas a decisão é dele”, disse o atacante, referindo-se ao técnico inglês, Gareth Southgate.
“Se tivéssemos sete dias para nos preparar para um jogo e outros sete para o próximo, eu poderia pensar em escalar os mesmos 11 titulares”, disse o espanhol Roberto Martinez, técnico da equipe belga.