Fé de Cuca, ritual de Abel: como os técnicos se prepararam para a final
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o treinador do Santos visitou igreja na Barra. Comandante do Palmeiras preferiu manter rotina habitual
atualizado
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As entrevistas coletivas dos técnicos Abel Ferreira e Cuca, na véspera da decisão deste sábado (30/1), deixaram claro a unanimidade entre os envolvidos na final da Copa Libertadores: não se trata de uma partida normal. A carga emocional abrangida numa decisão em jogo único é grande e motivo de atenção dos comandantes dos dois melhores times da edição 2020 da competição. Para controlar essas sensações e preparar as equipes da melhor forma possível para o duelo no Maracanã, no Rio de Janeiro, cada um usou uma estratégia.
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o treinador Cuca deixou a concentração no hotel rapidamente para visitar uma igreja na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Superstição é minha fé. Eu tenho a camisa da Nossa Senhora, em quem acredito muito. É fé. Hoje (sexta), já fui rezar. Fui lá no santuário. Agradecer a ela por tudo o que tem feito por mim, por esses meninos. Isso é uma coisa natural”, afirmou o técnico santista.
Em busca do primeiro título como treinador, o português Abel Ferreira preferiu o tradicional. Prova disso foi a própria preparação do time na véspera. Além do reconhecimento do gramado no Maracanã, ele fez questão de aplicar um treino à tarde no Estádio Nilton Santos. O comandante de 42 anos acredita que a rotina de sucesso nos jogos passados não pode ser alterada na decisão.
Ritual mantido
“Cada jogo tem uma história, eu particularmente vou fazer o que sempre fiz. Preparar-me bem, estar atento aos detalhes. Não vou fazer o que não sei fazer, vou seguir os mesmos rituais, vou acreditar em quem tenho de acreditar, os jogadores. É a primeira vez que vejo tantos jornalistas à minha frente, o entorno é completamente diferente de um jogo normal. Recebi mais mensagens do que recebi nos últimos dias, recebi mensagens de alguns que eu nem conhecia, nem sabia que existiam. Mas nós que somos profissionais, nosso foco tem que ser o mesmo”, cobrou o português.