Favoritismo: Brasil tenta superar fantasmas das Copas de 1982 e 2006
Nas Copas de 1982 e 2006, o Brasil chegava como grande favorito e com elenco estrelado, mas não viu o retorno dentro de campo
atualizado
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O Brasil chega como um dos grandes favoritos para conquistar a Copa do Mundo, com a maioria dos jogadores saudáveis e em grande fase nos clubes. Porém, nos Mundiais de 1982 e 2006, a Canarinho viu um elenco repleto de estrelas ruir.
A Amarelinha inicia a busca pelo hexa, nesta quinta-feira (24/11), contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília). O Metrópoles transmite a partida em tempo real.
Grande fase dos Brazucas e Era Tite
Neymar, Vinícius Júnior e Gabriel Jesus chegam como protagonistas nos respectivos clubes. Outros jogadores como Alisson, Antony, Bruno Guimarães e entre tantos outros atletas de alto nível chegam em ótima fase.
O camisa 20 do Real Madrid e o 10 do PSG são os que chegam em melhor momento e somam números extraordinários. Na temporada 2022-23, Vini participou de 15 gols em 21 jogos, enquanto Neymar de incríveis 27 em 20 partidas.
Gabriel Jesus chega na Copa do Mundo como líder da Premier League, artilheiro (cinco gols) e jogador com mais assistências de um renovado Arsenal.
Existem aqueles que não vivem grande fase nos clubes, mas na Seleção sempre entregam ótimas apresentações, como, por exemplo, Raphinha, do Barcelona, que tem 11 jogos, cinco gols e quatro assistências pela Amarelinha.
Outro nome que também sempre faz ótimas partidas com o Brasil é o atacante Richarlison, que deve começar a Copa como titular. Nos últimos seis jogos do Brasil, ele marcou sete vezes e deu uma assistência.
🔎 Richarlison (25 anos) é o artilheiro da Seleção Brasileira no ano de 2022. 🇧🇷🕊️
⚔️ 6 jogos (4 titular)
⚽️ 7 gols (!)
🅰️ 1 assistência
🅿️ 1.33 participações em gols / j (!)
⏰ 37 mins p/ participar de gol (!)
👟 12 chutes (10 no gol!)
💯 Nota SofaScore 8.27 (!) pic.twitter.com/GOb9U2bjl4— Sofascore Brazil (@SofascoreBR) September 27, 2022
E, para consolidar o Brasil como favorito, a Era Tite tem grande influência nisso. Um trabalho sólido e que vive, talvez, a fase mais madura e com variedade tática.
Com o treinador da Canarinho, que vai sair após a Copa do Catar, desde 2016 até chegar a Copa de 2022, a Seleção disputou 76 partidas, com 58 vitórias, 13 empates e apenas cinco derrotas.
Ao total, são 166 gols marcados (2,18 por jogos) e apenas 27 sofridos (0,35).
1982 – Tragédia do Sarriá
Na Copa de 1982, o Brasil treinado por Telê Santana chegou como grande favorito e no elenco contava com estrelas como Zico, Falcão, Sócrates e Leandro, além de um futebol que encantava o mundo. Mas mostrou que o futebol pode ser muito imprevisível e nem sempre o mais forte ganha.
A Canarinho foi eliminada na segunda fase da Copa do Mundo após perder por 3 x 2 para a Itália. E, para piorar a situação, o Brasil precisava apenas de um empate para passar de fase.
Na época, tamanho o baque, o jogo foi batizado pela imprensa de “Tragédia do Sarriá”, fazendo alusão ao estádio na cidade de Barcelona onde tudo aconteceu.
2006 – passeio de Zidane
O elenco da Seleção Brasileira da Copa na Alemanha contava com estrelas lendárias do futebol, como Dida, Roberto Carlos, Cafu, Zé Roberto, Juninho Pernambucano, Adriano, Robinho, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno e tantos outros grandes nomes, mas acabou caindo nas quartas de final para França, com gol de Thierry Henry, aos 12 minutos do 1º tempo.
Apesar de não ter feito o gol da classificação, o francês Zidane foi o melhor jogador em campo. Sozinho, ele envolveu o meio de campo brasileiro e comandou a partida. A exibição do ídolo do Real Madrid é considerada uma das melhores atuações da história do futebol.
A eliminação serviu para mostrar que um conjunto de craques, que estavam fora de forma, nem sempre fazem uma grande equipe.