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Família de vítima em incêndio no CT do Flamengo: “Não esqueçam”

Samuel Thomas Rosa foi uma das vítimas fatais do incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro

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Na semana em que pode começar a coroar uma temporada perfeita, conquistando quase que simultaneamente a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro, o Flamengo amanheceu a segunda-feira (18/11/2019) com um protesto na porta do CT do time, no Rio de Janeiro. Não, não se tratava de uma horda de torcedores insatisfeitos com o desempenho recente do Rubro-Negro. A faixa na entrada do local pedia que as vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou dez jogadores da base do Flamengo, não fossem esquecidas.

O protesto foi uma iniciativa do tio de Samuel Thomas Rosa, Milton, que teve ainda a companhia de Moisés e Caíque, irmão e primo do jovem, respectivamente. O tio do ex-lateral do Flamengo fez questão de ressaltar que o pedido de que as vítimas fossem lembradas em nada tinha a ver com as negociações de indenizações conduzidas pelo clube da Gávea com as famílias das vítimas.

“Lembrar não custa nada. Uma homenagem pode ser feita. Não podemos esquecer desses meninos, temos de lutar por isso. Não é questão de dinheiro, indenização ou algo assim, é apenas a lembrança. Meu protesto é para que sejam lembrados”, afirmou, em entrevista ao portal UOL.

Ainda de acordo com o site paulista, o tio do jogador da base flamenguista falecido na tragédia indicou que pretende voltar ao mesmo local nesta terça-feira (19/11/2019).

Base vive grande fase
Enquanto os familiares das vítimas do incêndio ainda sofrem com a perda dos entes queridos, outros atletas da base do Flamengo vivem grande fase. O brasiliense Reinier, de 17 anos, por exemplo, foi promovido ao time principal do Rubro-Negro e tem tido atuações de destaque, sendo, inclusive, impedido de jogar pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo Sub-17 pelo Flamengo.

Quem defendeu o Brasil e se destacou foi o atacante Lázaro, também de 17 anos. Predestinado, o atacante marcou o gol da vitória por 3 x 2 sobre a França, que colocou os donos da casa na decisão do torneio. Na grande final, mais uma vez vindo do banco, o camisa 20 foi o responsável por marcar novamente o gol que deu o triunfo por 2 x 1 sobre o México, garantindo o quarto título para o Brasil na história do certame.

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