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Fã da Seleção de 82, Fernando Diniz resgata o jogo abrasileirado

Campeão do Campeonato Carioca de 2023 após golear o Flamengo por 4 x 1, Diniz olha para trás e colhe frutos da Seleção Brasileira de 1982

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Buda Mendes/Getty Images
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1 de 1 Fernando-Diniz-Fluminense.campeao-82-selecao-abrasileirado - Foto: Buda Mendes/Getty Images

Enquanto os times brasileiros e treinadores buscam referências na Europa – o que não é errado, apenas outro método, mas que muitos consideram como mais evoluído -, Fernando Diniz resolveu olhar para trás e colher os frutos do que o Brasil já havia apresentado para o futebol.

“Vocês foram os heróis da minha infância. Não ganharam a taça mas conquistaram muitos corações”, disse o treinador. Fernando Diniz é fã da Seleção Brasileira de 1982 e muito se vê isso dentro de campo. Porém, é claro, com adaptações para o futebol dito como moderno.

Uma “obediente desobediência tática”, ou o jogo “aposicional”, como ele mesmo define, onde os jogadores tem liberdade para interpretar os lances.

Um bom exemplo é o gol de Marcelo, que abriu o placar na final do Campeonato Carioca vencida por 4 x 1 diante do Flamengo, no domingo (9/4). O lateral-esquerdo atacou o espaço livre, aparecendo na direita, girando no próprio eixo e marcando um golaço.

E essa “obediente desobediência tática” faz com que cada jogada seja única, podendo se tratar futebol como um jogo artesanal.

O Fluminense de Fernando Diniz é complexo e joga sem amplitude máxima, com os jogadores se aproximando da bola, atraindo o adversário para um espaço do campo, se movimentar em longas zonas etc…

O técnico, para nós brasileiros, é o resgate do futebol canarinho tido como vistoso, mostrando que o esporte mais famoso do mundo é muito mais do que a hegemonia europeia. Esporte esse que Zagallo, Telê Santana e Vanderlei Luxemburgo davam aula.

Craque invisível

A dinâmica de jogo do Fluminense passa pelos pés de Paulo Henrique Ganso. Um jogador diferente do começo da carreira, o meia agora flutua entre as zonas, funcionando como a engrenagem do time, aproximando de quem está com a bola e servindo como ponto de apoio.

Com um mapa de calor quente preenchendo todos os espaços do meio-campo e 62 desarmes, o camisa 10 tem 111 passes decisivos em 51 jogos.

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