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Ex-jogador conta como foi “morrer” por oito minutos em campo

David Ginola, ex-jogador do PSG, sofreu uma parada cardíaca em 2016 durante partida beneficente na França e foi salvo por Frederic Mendy

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Xavier Laine/Real Madrid via Getty Images
Paris Saint-Germain v Real Madrid CF – UEFA Champions League
1 de 1 Paris Saint-Germain v Real Madrid CF – UEFA Champions League - Foto: Xavier Laine/Real Madrid via Getty Images

O francês David Ginola, ex-meio-campo do PSG, contou ao The Sun como foi ter uma parada cardíaca enquanto estava em campo.

Ginola “morreu” por oito minutos, quando desmaiou subitamente, durante um jogo beneficente em Mandelieu, na costa sul da França, em 2016.

No momento do ocorrido, o meio-campista chegou a ser socorrido por Frederic Mendy, atualmente jogador do Évreux, que fez manobra RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) até a chegada da equipe médica.

“Na partida em 2016, uma bombeira me deu três choques com o desfibrilador e disse ao meu amigo que eu estava morto. Ela disse que se o coração não começar de novo depois de três vezes, acabou. Mas meus amigos viram que eu estava lutando e disseram para ela continuar. Depois me dar mais dois choques meu coração começou de novo”, disse o ex-jogador.

“Conheci aquela bombeira um ano depois em Nice e ela chorou quando me viu. Ela disse que era como ver um fantasma. Tenho que agradecer a ela e ao meu amigo”, completou.

Ao The Sun, Ginola contou que acredita que voltou a vida por ter conhecido Maeva Denat, sua namorada, naquele dia.

“A vida continua e você tem que acompanhá-la. Por outro lado, às vezes ainda olho para a cicatriz no meu peito e isso me lembra que fui um cara de sorte. Acho que deve ter alguém lá em cima que me incentivou a ficar, mas não sei por quê. Ainda tenho tantas perguntas que não consigo responder. Quando apresento Maeva às pessoas, digo: ‘Esta é minha namorada e nos conhecemos no dia em que morri'”.

O ex-jogador também destacou a importância das pessoas terem noção de como realizar procedimentos de primeiros socorros em casos de extrema emergência.

“Precisamos educar as pessoas para que pelo menos uma pessoa em cada família conheça os primeiros socorros. Você provavelmente nunca precisará usá-lo, mas o conhecimento permitirá que você reaja se algo acontecer”, declarou Ginola.

“Agradeci por salvar minha vida, mas ele me disse: ‘Meu trabalho era fazer o procedimento. Quem salvou sua vida foi a pessoa que realizou a RCP. Sem ele você estaria morto'”, finalizou.

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