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Escócia vai proibir crianças de cabecear a bola. Entenda

Estudo identificou que jovens que ainda não completaram 12 anos têm mais chances de desenvolver doenças degenerativas na prática

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Alex Grimm – FIFA/FIFA via Getty Images
Grassroot Festival – FIFA Beach Soccer World Cup Paraguay 2019
1 de 1 Grassroot Festival – FIFA Beach Soccer World Cup Paraguay 2019 - Foto: Alex Grimm – FIFA/FIFA via Getty Images

A Federação Escocesa de Futebol (SFA, na sigla, em inglês) vai proibir crianças de cabecear a bola antes de completarem 12 anos. O motivo seria um estudo da Universidade de Glasgow, que descobriu que elas são 3,5 vezes mais propensas nessa idade a morrer de uma doença neurodegenerativa.

A Escócia seria o primeiro país europeu a adotar essa medida. Os Estados Unidos já reforçam esse procedimento desde 2015, depois de escândalos de ex-atletas com sinais de demência, principalmente no futebol americano.

“Há perguntas sobre o limite de idade, que segundo a especulação seria de 12 anos. Isso significa que uma criança de 13 anos pode dirigir sem risco. Como sabemos que é assim?”, questiona Peter McCabe, presidente da Associação Progresso, que luta contra doenças neurodegenerativas. “É absolutamente necessário fazer pesquisas para saber quais são os riscos”, acrescenta.

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