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Em meio a processo, Ramos e Edenilson se reencontram no Brasileirão

Jogador do Internacional acusa o meia corinthiano de injúria racial. Caso ocorreu ainda na 6ª rodada. em jogo no Beira-Rio

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Silvio Avila/Getty Images
Jogadores de futebol se estranhando. Eles usam uniformes diferentes- Metrópoles
1 de 1 Jogadores de futebol se estranhando. Eles usam uniformes diferentes- Metrópoles - Foto: Silvio Avila/Getty Images

A partida entre Corinthians e Internacional, neste domingo (4/8), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, marca um reencontro delicado. E não se trata apenas da rivalidade entre as duas equipes, que se acirra desde a final da Copa do Brasil de 2009, vencida pelo Timão, mas por um episódio que tramita na justiça: o caso da suposta injúria racial cometido por Rafael Ramos, do Corinthians, contra Edenílson, capitão colorado.

 

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O caso, infelizmente, não é único no futebol nacional. No decorrer da história do esporte no país, diversos episódios de injúria racial e racismo aconteceram nos gramados brasileiros
Em 2005, em partida pela Copa Libertadores, o São Paulo recebeu o Quilmes, da Argentina. Durante o jogo, o ex-jogador Grafite foi chamado de macaco pelo jogador argentino Leandro Desábato, que ficou preso por dois dias, mas pagou fiança e foi liberado
Em 2009, durante o campeonato Libertadores, no Mineirão, o volante Elicaros, que à época jogava pelo Cruzeiro, afirmou ter sido chamado de macaco por Maxi López, então atacante argentino do Grêmio. Boletim de ocorrência foi registrado e Maxi teve de prestar depoimento
Em 2010, durante uma partida entre Atlético Mineiro e Juventus, o ex-jogador Obina foi chamado de macaco pela torcida rival. Apesar do indicado, Obina optou por não registrar ocorrência, mas respondeu aos ataques marcando cinco gols na disputa, que teve o placar final de 7x0 para o Galo
No ano seguinte, o atacante Diego Maurício foi vítima de injúrias raciais na Vila Belmiro, onde o Flamengo enfrentava o Santos
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Caso de racismo envolvendo dois atletas durante a 6ª rodada do Campeonato Brasileiro chamou atenção para o problema no ambiente esportivo do país. No mais recente episódio, o jogador Edenilson denunciou o lateral direito do Corinthians, Rafael Ramos, por tê-lo chamado de macaco. Rafael negou a acusação, mas pagou fiança de R$ 10 mil e responderá processo judicial

MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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O caso, infelizmente, não é único no futebol nacional. No decorrer da história do esporte no país, diversos episódios de injúria racial e racismo aconteceram nos gramados brasileiros

Silvio Avila/Getty Images
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Em 2005, em partida pela Copa Libertadores, o São Paulo recebeu o Quilmes, da Argentina. Durante o jogo, o ex-jogador Grafite foi chamado de macaco pelo jogador argentino Leandro Desábato, que ficou preso por dois dias, mas pagou fiança e foi liberado

Thais Magalhães/CBF
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Em 2009, durante o campeonato Libertadores, no Mineirão, o volante Elicaros, que à época jogava pelo Cruzeiro, afirmou ter sido chamado de macaco por Maxi López, então atacante argentino do Grêmio. Boletim de ocorrência foi registrado e Maxi teve de prestar depoimento

Reprodução/ Instagram
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Em 2010, durante uma partida entre Atlético Mineiro e Juventus, o ex-jogador Obina foi chamado de macaco pela torcida rival. Apesar do indicado, Obina optou por não registrar ocorrência, mas respondeu aos ataques marcando cinco gols na disputa, que teve o placar final de 7x0 para o Galo

Reprodução/ Instagram
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No ano seguinte, o atacante Diego Maurício foi vítima de injúrias raciais na Vila Belmiro, onde o Flamengo enfrentava o Santos

Reprodução/ Instagram
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Em 2014, durante uma partida do Santos e Grêmio, na arena em Porto Alegre, o ex-goleiro Aranha, que defendia o time paulista, foi chamado de macaco por um grupo de torcedores. O clube gaúcho foi punido com a eliminação na competição

Ivan Storti/ Santos F.C.
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No mesmo ano, o zagueiro Paulão foi vítima de racismo ao deixar o gramado da Arena. Ao olhar para a torcida do Grêmio, viu que um grupo olhava para ele e imitava o som de macacos. Numa resposta carregada de ironia, o zagueiro aplaudiu

Reprodução/ Instagram
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Em 2020, durante um jogo no Maracanã, Gerson, que defendia o Flamengo, acusou o jogador colombiano Ramirez, do Bahia, de ter se dirigido a ele , com tom de zombaria, e dito: “Cale a boca, negro”. A denúncia, no entanto, não foi adiante na esfera criminal, e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) arquivou o inquérito

Marcelo Cortes / Flamengo

O caso ocorreu no dia 14 de maio, durante o empate entre 2 x 2 entre as duas equipes no Beira-Rio, pela 6ª rodada. O meia do Inter acusou o jogador português de chamá-lo de macaco. No momento, uma grande discussão começou dentro do gramado e outros atletas precisaram intervir para que não ocorresse uma briga.

Logo após a partida, Ramos acabou preso em flagrante no Beira-Rio. O jogador pagou uma multa de R$ 10 mil e passou a responder em liberdade. Durante esse tempo, perícias foram contratadas para avaliar as imagens e decretar se houve ou não a ofensa, já que desde o início da situação, Rafael negou que teria dito a injúria para o jogador colorado.

Um profissional ouvido pela Rádio Gaúcha confirmou a palavra racista. Por outro lado, o Instituto Geral de Perícias apontou o contrário, causando revolta em Edenilson. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva marcou o julgamento do português para a última terça (30/8), mas acabou adiando a audiência que ainda não tem nova data para acontecer.

As equipes no campeonato

Falando sobre bola rolando, a partida coloca frente à frente duas equipes com desempenhos semelhantes. Os dois times estão empatados com 42 pontos. O Timão é 4º colocado, enquanto o Colorado é o 5º. A vantagem do time paulista tem vantagem por ter uma vitória a mais.

Corinthians e Internacional jogam às 16h, na Neo Química Arena.

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