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Em alta ou em baixa? Como o craque do seu time voltou da Copa América

Oito clubes do Campeonato Brasileiro cederam jogadores para as seleções. Saiba o que cada um fez nesses 24 dias

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Shaun Botterill/Getty Images
France v Peru: Group C – 2018 FIFA World Cup Russia
1 de 1 France v Peru: Group C – 2018 FIFA World Cup Russia - Foto: Shaun Botterill/Getty Images

O fim da Copa América 2019 significa um recomeço para os jogadores que deixaram seus clubes em missão pelas seleções nacionais. Eliminados na primeira fase, no mata-mata ou até campeões, os 12 reassumem suas funções no futebol brasileiro – 8 times da Série A cederam atletas. E como será esse retorno? O Metrópoles mapeou cada passo dos 12 jogadores na competição sul-americana e mostra a seguir quem está em alta ou em baixa, após os 24 dias de competição.

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CORINTHIANS: Cássio (na média) (jogou 0 minuto)
CORINTHIANS: Fagner (em baixa) (jogou 0 minuto) Titular com o técnico Tite na Copa do Mundo de 2018, o lateral ganhou a confiança do treinador e foi chamado também para a Copa América. A lua de mel com o treinador, porém, não foi o suficiente para ele ganhar minutos. Esteve no banco de reservas o tempo inteiro e nem sequer foi escolhido para descansar o capitão Daniel Alves.
FLAMENGO: Gustavo Cuéllar (em baixa) (jogou 90 minutos) Um dos ídolos do elenco atual do Flamengo, o volante não goza do mesmo prestígio na seleção de seu país. Para se ter uma ideia, das quatro partidas disputadas pela Colômbia na Copa América, ele atuou em apenas uma, contra o Paraguai, quando foi titular e marcou o gol da vitória por 1 x 0. Nas outras oportunidades, não saiu do banco de reservas.
FLAMENGO: Trauco (em alta) (jogou 540 minutos) Jogou todos os seis jogos com a seleção do Peru, sempre como titular, mas deixou a competição sem gol nem assistência. Ainda assim, tem total confiança do técnico Ricardo Gareca, o que o deixa valorizado após a Copa América.
GRÊMIO: Everton  (em alta) (jogou 342 minutos) Convocado para atuar na posição de Neymar em caso de necessidade, o atacante se tornou peça fundamental do técnico Tite ao longo da competição. Sem o camisa 10 (teve que ser cortado), Everton virou a melhor opção de velocidade e drible pela ponta esquerda e soube aproveitar isso muito bem. Desequilibrou o jogo contra o Peru, foi um dos destaques do duelo contra o Paraguai e só não foi tão bem contra a Argentina. Ainda assim, virou um dos objetos de desejo do mercado da bola e terminou a competição com o prêmio de artilheiro.
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BOTAFOGO: Gatito Fernández (em alta) (jogou 390 minutos) Único jogador do Botafogo a ser convocado para a Copa América, o goleiro Gatito Fernández volta como um dos atletas mais valorizados. Titular nos quatro jogos do Paraguai na competição, o camisa 1 recebeu o troféu de melhor em campo em todos – a votação é popular. Contra o Brasil, ele só não pegou pênalti e acabou eliminado após 0 x 0 na prorrogação. O Botafogo, inclusive, já afirmou que está de olho no assédio de outras equipes após a competição por seleções.

Reprodução/Instagram
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CORINTHIANS: Cássio (na média) (jogou 0 minuto)

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CORINTHIANS: Fagner (em baixa) (jogou 0 minuto) Titular com o técnico Tite na Copa do Mundo de 2018, o lateral ganhou a confiança do treinador e foi chamado também para a Copa América. A lua de mel com o treinador, porém, não foi o suficiente para ele ganhar minutos. Esteve no banco de reservas o tempo inteiro e nem sequer foi escolhido para descansar o capitão Daniel Alves.

Pedro Martins/MoWA Press
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FLAMENGO: Gustavo Cuéllar (em baixa) (jogou 90 minutos) Um dos ídolos do elenco atual do Flamengo, o volante não goza do mesmo prestígio na seleção de seu país. Para se ter uma ideia, das quatro partidas disputadas pela Colômbia na Copa América, ele atuou em apenas uma, contra o Paraguai, quando foi titular e marcou o gol da vitória por 1 x 0. Nas outras oportunidades, não saiu do banco de reservas.

Reprodução/Instagram
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FLAMENGO: Trauco (em alta) (jogou 540 minutos) Jogou todos os seis jogos com a seleção do Peru, sempre como titular, mas deixou a competição sem gol nem assistência. Ainda assim, tem total confiança do técnico Ricardo Gareca, o que o deixa valorizado após a Copa América.

Reprodução/Instagram
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GRÊMIO: Everton (em alta) (jogou 342 minutos) Convocado para atuar na posição de Neymar em caso de necessidade, o atacante se tornou peça fundamental do técnico Tite ao longo da competição. Sem o camisa 10 (teve que ser cortado), Everton virou a melhor opção de velocidade e drible pela ponta esquerda e soube aproveitar isso muito bem. Desequilibrou o jogo contra o Peru, foi um dos destaques do duelo contra o Paraguai e só não foi tão bem contra a Argentina. Ainda assim, virou um dos objetos de desejo do mercado da bola e terminou a competição com o prêmio de artilheiro.

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INTERNACIONAL: Guerrero (em alta) (jogou 505 minutos) Foi titular nos seis jogos da Copa América. Marcou três gols e é o grande nome do Peru na Copa América. Só não terminou na artilharia porque deu menos assistência que Everton, do Brasil.

Daniel Apuy/Getty Images
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PALMEIRAS: Gustavo Gómez (em alta) (jogou 270 minutos) Suspenso na primeira rodada da Copa América, o zagueiro foi utilizado em tempo integral nos outros três jogos do Paraguai na competição. Capitão da equipe, ele ajudou o time a sofrer apenas dois gols em três jogos e foi muito elogiado pela imprensa internacional. O peso contra foi só o pênalti perdido contra a Seleção Brasileira.

Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images
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SANTOS: Derlis González (em alta) (jogou 337 minutos) O jejum de gols do atacante desde 31 de março acabou logo após deixar o banco de reservas na primeira partida da Copa América. Ele saiu do banco para marcar um gol diante do Catar e, desde então, assumiu a titularidade no time do Paraguai. Antes de ser eliminado pelo Brasil, Derlis González perdeu um pênalti contra a Argentina. As boas atuações, porém, o mantiveram entre os titulares da equipe.

Bruna Prado/Getty Images
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SANTOS: Cueva (em baixa) (jogou 446 minutos) Foi titular da seleção peruana em todos os jogos da equipe, mas também foi substituído em quase todos - só terminou a final contra o Brasil, sua melhor atuação na competição. Passou em branco durante a Copa América e não empolgou o técnico Ricardo Gareca..

Reprodução/Instagam
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SANTOS: Soteldo (na média) (jogou 95 minutos) Até então carta fora do baralho do elenco de Rafael Dudamel, o baixinho foi convocado de última hora por conta da lesão de Adalberto Peñaranda. Reserva, Soteldo foi acionado em todos os quatro jogos da seleção e chegou a dar uma bela assistência no duelo contra a Bolívia. Ainda assim, não conseguiu conquistar um lugar entre os 11.

Wagner Meier/Getty Images
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SÃO PAULO: Robert Arboleda (em baixa) (jogou 180 minutos) Antes de iniciar a campanha na Copa América, o zagueiro vivia a expectativa de ser negociado para algum clube europeu. Arboleda e seus empresários viam na competição por seleções uma boa oportunidade para aparecer bem e conseguir seduzir o mercado. Mas não foi isso que ocorreu. O zagueiro iniciou a Copa América no banco de reservas, ganhou a condição de titular nos dois últimos jogos da seleção equatoriana – 1 x 2 contra o Chile e 1 x 1 contra o Japão – e, com dois cartões amarelos, foi eliminado precocemente. As atuações abaixo do esperado fazem com que até agora ele não tenha recebido a sonhada proposta para deixar o São Paulo.

Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

As seleções que convocaram jogadores do Brasileirão
Paraguai: Gatito Fernández (Botafogo), Gustavo Gómez (Palmeiras) e Derlis González (Santos)
Venezuela: Soteldo (Santos)
Uruguai: De Arrascaeta (Flamengo)
Colômbia: Cuéllar (Flamengo)
Bolívia: –
Equador: Robert Arboleda (São Paulo)
Catar: –
Japão: –
Brasil: Cássio (Corinthians), Fagner (Corinthians) e Everton (Grêmio)
Peru: Guerrero (Internacional) e Trauco (Flamengo)

 

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